Redução de aviões agrícolas no combate a incêndio
O ajuste fiscal realizado pelo governo federal preocupa representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBIO). Esperando um ano de 2015 mais seco e propenso a incêndios no País, a instituição teme que uma possível redução de recursos afete as operações de combate ao fogo no território nacional. O menor montante de recursos poderia limitar, por exemplo, a contratação de aviões agrícolas, considerados grandes auxiliadores neste tipo de combate.
As aeronaves são utilizadas geralmente em períodos de seca a entressafra. E como a “temporada de incêndios” dura cerca de dois meses, o ICMBIO considera que não compensa manter o equipamento o ano todo. Por isso, recorre a contratos com o setor privado.
Diferente de outros lugares do mundo, como Chile, Estados Unidos, Canadá e Espanha, o combate ao fogo com auxílio de aviões agrícolas é recente no Brasil, apesar do País possuir a segunda maior frota do mundo – 1800 aviões – atrás apenas dos norte-americanos, com cerca de 10 mil aeronaves. Segundo pilotos e especialistas, os primeiros socorros bombeiros aconteceram entre oito e 12 anos atrás.