As faixas retrorrefletivas são componentes importantes das vestimentas FR (retardantes a chamas). Ao integrar elementos fluorescentes e refletivos em suas composições, elas facilitam a identificação dos profissionais de manutenção ou de salvamento durante suas atividades. Uma tendência, nesse campo, é o uso de faixas de meta-aramida em vez dos exemplares feitos de algodão tratado.
“A meta-aramida é uma fibra com resistência inerente à chama. As faixas retrorrefletivas feitas do material são mais indicadas que as de algodão tratado para a aplicação em vestimentas FR, por apresentarem melhor desempenho contra o fogo repentino e arco elétrico”, explica Eliana Wendriner, engenheira de vendas da DM Refletivos, referência na fabricação do dispositivo de segurança.
Eliana aponta outra vantagem das faixas de meta-aramida para o uso em trajes antichamas. “Elas têm gramatura 30% menor, deixando a vestimenta mais leve e proporcionando maior conforto térmico para o usuário”.
Para as empresas que confeccionam ou utilizam vestimentas FR, é importante verificar se as faixas atendem às exigências de cromaticidade, fator de luminância e coeficientes de retrorrefletividade da norma ABNT NBR 15.292/2013. Outro ponto a observar é a certificação UL (Underwriters Laboratories), emitida anualmente, que comprova o atendimento às normas internacionais NFPA 2112, NFPA 1971, NFPA 1951 e NFPA 1977.
Em termos de durabilidade, a faixa deve atender a alguns ensaios de abrasão e flexão, que simulam a mobilidade do usuário da vestimenta. Além disso, a faixa deve suportar um número mínimo de lavagens domésticas, para que seu desempenho fotométrico não seja comprometido durante o uso. “No caso da DM, são garantidos pelo menos 100 ciclos de lavagem doméstica, de acordo com a norma ISO 6330, para que a faixa continue refletindo o valor mínimo exigido pela norma da ABNT”, comenta Eliana.