Notícias de incêndios estruturais sobem 6,1% até agosto

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As notícias de incêndios estruturais continuam em alta neste ano.  É o que revela levantamento do Instituto Sprinkler Brasil, organização sem fins lucrativos que tem como missão difundir o uso de sprinklers nos sistemas de prevenção e combate a incêndios em instalações industriais e comerciais no País. Por meio do monitoramento diário de notícias de incêndios no Brasil, o Instituto conseguiu capturar 1415 ocorrências de incêndios estruturais nos oito primeiros meses deste ano, representando alta de 6,1% ante o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 1334 notícias.

 

Notícias de incêndios estruturais

Os números representam uma queda em comparação com o mesmo período de 2021 (1560 ocorrências) e um grande aumento em relação aos oito primeiros meses de 2020, quando foram capturadas 775 reportagens.  “O fato de a imprensa estar reportando mais incêndios este ano pode significar um aumento real, mas não temos como afirmar isso. Para sabermos o real comportamento dos incêndios no Brasil, precisamos que os Corpos de Bombeiros estaduais, que possuem esses dados, os publiquem regularmente. Só assim vamos saber como está a situação dos incêndios no Brasil”, aponta Marcelo Lima, consultor do ISB.

Os sinistros contabilizados são os chamados “incêndios estruturais”, ou seja, aqueles que poderiam ter sido contornados com a instalação de sprinklers e ocorreram em depósitos, hospitais, hotéis, escolas, prédios públicos, museus, entre outros. O ISB não inclui nas estatísticas os incêndios residenciais, que apesar de também serem incêndios estruturais, não são objeto de acompanhamento porque a legislação de segurança contra incêndio não se aplica a residências unifamiliares, onde acontece o maior número de ocorrências.

 

Modelo

A legislação de prevenção e combate a incêndios é estadual e está atualizada. A de São Paulo é uma das mais avançadas do País e serve de modelo para grande parte do Brasil. “A questão está em aplicá-la corretamente”, explica Marcelo Lima.

“O estado exige a instalação de sistemas de incêndio, mas não faz qualquer exigência quanto ao nível de qualidade dos equipamentos. Não há certificação, exceto para extintores. Com isso, temos sistemas instalados por todo o Brasil que atendem plenamente à legislação, mas que provavelmente não funcionarão e isso só será descoberto no pior momento, durante uma ocorrência de incêndio”, conclui Lima.

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