Inteligência Artificial se torna aliada no combate aos incêndios florestais nos Estados Unidos
A inteligência artificial é a nova aliada nas tentativas de mitigar os incêndios florestais nos Estados Unidos, que já causaram mais de US$ 20 bilhões de prejuízos apenas na região oeste do país. A tecnologia, que já está sendo utilizada em testes e simulações de incêndios pelo Serviço Florestal do Departamento de Agricultura dos EUA e da Divisão de Prevenção e Controle de Incêndios do Colorado, apresenta bons resultados até o momento.
Para prever o caminho de um incêndio florestal com maior precisão, o sistema analisa dados de topografia, direção e velocidade do vento, o combustível e a detecção em tempo real do fogo. Todas essas informações foram usadas para treinar o algoritmo desenvolvido pela Nvidea, em parceria com a Lockheed Martin, empresa aeroespacial, que está construindo, no Vale do Silício, o primeiro laboratório centrado em IA do mundo e dedicado a prever e responder aos incêndios florestais.
O laboratório combina os softwares de detecção em tempo real com as capacidades de inteligência artificial e, a partir daí, o mecanismo é capaz de processar a magnitude de um incêndio e prever o seu progresso. Essa junção de tecnologias tem o potencial de ajudar as tripulações a responder de forma mais rápida e eficaz aos incêndios florestais, ao mesmo tempo em que reduz o risco para bombeiros e residentes.
Além disso, a ferramenta também poderá ser integrada às aeronaves de combate ao fogo. O sistema deve começar a ser usado em breve em pequenas comunidades americanas, mas tem potencial para uso global.