Tecnologia como aliada para prever ocorrências de incêndio e desastres

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Internet das Coisas, 5G, Armazenamento em Nuvem, Inteligência Artificial. Essas ferramentas e dispositivos estão presentes no cotidiano de muitas pessoas e são importantes para diversas funções, uma delas é dar respostas às crises climáticas, como desastres naturais, incêndios florestais e alagamentos, por exemplo.

No último 4 de abril, a gigante de tecnologia Google promoveu em Belém, Pará, o evento “Sustentabilidade com o Google – Amazônia”, que teve como foco o lançamento de soluções como o uso da IA para monitorar o desmatamento e alertar sobre incêndios florestais e inundações, e a parceria com a ONG The NatureConservancy (TNC) para a criação de um sistema na identificação e rastreamento da origem da madeira comercializada a partir da Amazônia.

 

Uso da IA nos incêndios

 

Bia Mori, gerente de Parcerias da área de impacto social do Google, no blog da big tech, mostrou que os incêndios no Brasil cresceram 93% em regiões florestais e 85% aconteceram na região amazônica. No caso do Pará, que se candidatou para a COP 30, 2,9 hectares de floresta foram queimados.“Durante o evento, anunciamos a colaboração com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com foco na detecção de incêndios florestais em estágio inicial. A parceria é para um projeto que vai usar IA, aprendizagem de máquina e imagens de satélite para detectar os estágios iniciais de incêndios florestais”, escreveu.

Uma das ferramentas disponibilizadas é a Earth Timelapse. O sistema foi criado a partir do Earth Engine, plataforma em escala planetária do Google para dados e análises de ciências da Terra, desenvolvida pelo Google Cloud e imagens de satélite são produzidas nos últimos 40 anos, atualizadas diariamente.

“A IA do Google também será usada para detectar e alertar, na Busca e no Google Maps, sobre possíveis desastres na região. Para isso, a empresa atuará em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Os alertas de incêndios contam com IA que usa imagens de satélite para detectar estágios iniciais de queimadas. Essa detecção inicial torna a contenção do incêndio mais fácil, podendo reduzir seu impacto e evitar a liberação de grandes quantidades de CO2 na atmosfera”, informou a executiva do Google.

 

Na prática

 

Enquanto essas tecnologias estão em sua caminhada, algumas iniciativas já estão presentes no cotidiano de corporações. O Corpo de Bombeiros do Ceará contaum robô bombeiro que permite chegar em pontos de risco elevado aos agentes. O modelo Aircore, da empresa alemã Magirus, segundo informações do site UOL, possui um software avançado e transmite em tempo real todo o cenário a ser enfrentado pelos bombeiros. “O robô contribui com a segurança e tem a capacidade de jogar seus jatos de água a distâncias de 60 metros, auxiliando no rescaldo. Suas câmeras, em especial a térmica, identificam e aferem a temperatura do ambiente, orientando por onde o bombeiro deve manter o combate, além de poder iluminar o cenário do incêndio”, explicou à reportagem o capitão Fideles Dutra.

Foto: reprodução/GettyImages

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