O impacto ambiental dos incêndios na Austrália pelo mundo

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O fogo vem consumindo a Austrália desde julho de 2019. Até janeiro desse ano, cerca de 10 milhões de hectares foram queimados, 28 pessoas morreram e mais de meio bilhão de animais também, sendo os coalas, símbolo do país, uma das espécies mais prejudicadas. Como se não bastasse a realidade dramática, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, relutou em tratar o problema com a urgência necessária logo no início e foi acusado de manter uma política negacionista em relação ao meio ambiente.

O tema continua causando controvérsia, porque além da fumaça dos incêndios, o país tem como principais fontes de energia as minas de carvão, que são grandes poluentes atmosféricos. Na verdade, o planeta inteiro sai perdendo, já que o aquecimento global é o principal produto dessa catástrofe. Incêndios nessas proporções contribuem para lançar na atmosfera quantidades massivas de gases de efeito estufa, que aumentam a temperatura média da Terra.

Há também efeitos secundários que ajudam a esquentar ainda mais o planeta. Na Nova Zelândia, por exemplo, a neve das geleiras ficou marrom graças às cinzas trazidas pelo vento do país vizinho. O resto do mundo também está sofrendo consequências. Na América do Sul, a fumaça chegou no Chile, na Argentina e no Brasil.

Segundo o meteorologista Fabio Luengo, da empresa brasileira Somar Meteorologia, ainda é possível observar por satélite uma massa marrom trazida por jatos polares no sul do UruguaI. E, devido às proporções dos incêndios, é difícil dizer quando ela sumirá. “Visivelmente, não temos uma estimativa de tempo para que essa massa suma. Vai demorar para que a atmosfera volte ao normal”, prevê Luengo.

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