Vazamento no Guarujá: Técnicos da CETESB trabalham para evitar impacto ao meio ambiente
De acordo com a assessoria de imprensa da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), equipes da Companhia continuam nesta sexta-feira (15/01) atendendo ao acidente com vazamento de produto químico na margem esquerda do Porto de Santos, no município de Guarujá, ocorrido na empresa Localfrio.
No momento, técnicos da CETESB iniciam a coleta de água do estuário, para avaliar se foram causados danos à vida aquática e à qualidade do corpo d’água. Em vistoria realizada por barco, pelo estuário, não foi identificada mortandade de organismos aquáticos.
Em função do incêndio, a CETESB deverá instalar uma estação móvel de monitoramento de qualidade do ar no Guarujá, na região de Vicente de Carvalho, para monitoramento de Material Particulado – MP10 e Oxido de Nitrogênio – NOx. Além disso será coletada água de chuva, para avaliação de sua acidez.
Ainda persiste a emanação de fumaça densa e baixa, resultante da queima dos contêineres. A fumaça atingiu os municípios de Santos, Guarujá e São Vicente.
O Corpo de Bombeiros coordena uma ação de combate às chamas, assim como os trabalhos de manipulação dos contêineres, para promover o isolamento dos produtos que possam ser incompatíveis. Durante a madrugada foi removido do local um contêiner de acrilato de butila, que oferecia risco de ser atingido.
Informações levantadas por técnicos da CETESB revelam que há no local 85 contêineres. Dos que foram atingidos, 90% continham um produto denominado dicloisocianurato de sódio, utilizado principalmente na desinfecção de água.
A empresa, denominada Localfrio Armazéns Gerais Frigoríficos, possui licença de operação emitida pela CETESB, válida até 1º de setembro de 2017, autorizando a movimentação e armazenagem de produtos químicos.
Em função do acidente foi constituído um comitê de emergência, coordenado pela prefeitura do Guarujá, para organizar de forma rápida as ações necessárias de combate ao acidente. A medida objetiva diminuir ao máximo os incômodos à população local.
A CETESB salienta que medidas administrativas só serão aplicadas ao final do acidente e após a avaliação dos danos.