O ano de 2016 começou com o registro de diversos incêndios no País. Muitos deles graves. No Recife, as chamas destruíram no dia 3 de fevereiro diversas casas na comunidade Vila Santa Luzia, no bairro da Torre. Situações como essa dão relevância ao levantamento do ISB (Instituto Sprinkler Brasil), que mostra um aumento de 25% no número de incêndios em Pernambuco no ano passado, em comparação a 2014. Para o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, esse número foi ainda maior: 26,6%.
Dados da corporação apontam que somente em 2015, o grupamento de combate às chamas foi acionado para debelar 5.720 incêndios nas diversas regiões do Estado, contra 4.517 intervenções no ano anterior. Segundo levantamento elaborado pela DIM (Diretoria Integrada Metropolitana), um acentuado aumento, mais de 100%, foi registrado nos casos de incêndio em vegetação e terrenos baldios. Em 2014, os bombeiros fizeram a extinção de 1.051 e no ano passado, ocorreram 2.366 intervenções.
A diminuição das chuvas e a baixa umidade do ar são as causas principais desse casos específicos. Ainda de acordo com as informações repassadas pela diretoria, essas ocorrências em maior quantidade por questões climáticas têm ocorrido a cada três ou quatro anos. Já com relação às intervenções do Corpo de Bombeiros em edificações, houve uma diminuição: de 1.742 em 2014 para 1.614 no ano passado.
Ainda segundo o levantamento feito pelo Instituto Sprinkler Brasil, os estados que mais tiveram aumento nos registros de incêndio reportados pela mídia, em 2015, foram: Maranhão, com 162%; Rio Grande do Norte, com 87%; e Alagoas, com 76%. Os estados do Paraná (16%) e Rio Grande do Sul (11,8%) também apresentaram crescimento. Apesar de serem os estados com maior número de ocorrências, São Paulo e Rio de Janeiro ficaram praticamente estáveis em 2015.
Em São Paulo, em dezembro do ano passado, um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu da Língua Portuguesa. Todo o prédio foi afetado pelo fogo e pela fumaça, e terá que ser reconstruído.
Fonte: www.noticias.ne10.uol.com.br
