Plano Executivo Preventivo contra Incêndios  evita acidentes de grandes proporções

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Os incêndios estruturais tradicionalmente acontecem devido à diversos fatores: qualidade de equipamento, falta de manutenção, erros de projetos e de instalação, falta de treinamento de mão de obra, etc. As principais causas estão ligadas à sobrecarga elétrica, curto-circuito e superaquecimento; combustão espontânea; líquidos ou gases inflamáveis com risco de contato com fonte de calor; centelha ou faísca exposta em ambientes com materiais combustíveis. Porém, se a empresa dispor de um plano executivo de prevenção e detecção e alarme de incêndio completo e atuante, as chances de detectar os focos iniciais e controlá-los são maiores, evitando danos à vida e ao patrimônio.

.Para o diretor de Negócios de Incêndio e Segurança da Carrier Fire & Security para América Latina, Ignácio De La Rosa, um plano executivo com dimensionamentos assertivos pode ajudar a reduzir estes incidentes. “Em alguns casos, os processos projetados já estão obsoletos, necessitam de uma modernização e de uma manutenção preventiva ativa. Um dos problemas mais recorrentes se refere à qualidade da instalação e dos equipamentos, que muitas vezes estão subdimensionados”, explica.

 

Sistema ativo

 

Segundo De La Rosa, a continuidade dos processos é essencial, para que a empresa possa oferecer segurança aos seus colaboradores e seu negócio esteja seguro. “Se a empresa possui um plano de mitigação de riscos, uma equipe treinada, manutenção preventiva ativa, estoque de peças, as chances de acontecer um incidente podem ser menores. Ou seja, evita a interrupção abrupta do funcionamento do sistema e prejuízo para a empresa”. Veja abaixo algumas dicas:

 

  • Modernização de equipamentos e sistema de combate ao incêndio: muitos gestores ficam com dúvidas na hora de fazer a modernização de seus equipamentos e sistema de combate ao incêndio. A maioria não sabe se deve realizar a modernização com a fabricante do equipamento ou se pode trocar de fornecedor. A resposta é: depende. Se o fornecedor tiver disponibilidade para realizar a integração com os sistemas existentes, não há restrição. Caso contrário, somente com o fabricante.

 

  • Cuidado elevado com as indústrias químicas e petroquímicas: é um setor que investe muito em segurança de combate ao incêndio. Porém, são necessários cuidados redobrados, principalmente, por possuírem grande quantidade estocada de material volátil e por produzirem substâncias que, devido à sua composição química, podem gerar gases tornando a atmosfera explosiva. Qualquer incidência pode ocasionar danos ao meio ambiente e comprometer a segurança das pessoas.

 

  • Falha no sistema de combate ao incêndio: em muitos casos, as falhas acontecem devido a três fatores: erro humano, falta de manutenção nos equipamentos ou não há conhecimento de manuseio. Caso contrário, é difícil acontecer. Mas é preciso, sempre, uma manutenção preventiva em todos os equipamentos e que sejam inspecionados e controlados periodicamente.

 

Este tipo de indústria requer muita atenção da equipe, principalmente, pela alta concentração de produtos inflamáveis, e onde há acúmulo de energia, o potencial explosivo é muito grande; supersuperaquecimento, curtos-circuitos, etc, que contribuem, para uma situação de risco; vazamento de líquidos e gases inflamáveis, seja no transporte ou no armazenamento.

Portanto, é importante a contratação de uma empresa idônea, como a Carrier, com produtos de alta qualidade e segurança, reconhecidas por órgãos competentes para realizar os processos.

 

  • Causa de incêndio – subdimensionamento: é uma das principais causas de incêndio, ou seja, ou ele protege por pouco tempo ou não é projetado para proteger a área total. Para esta situação ficar mais lúcida, vamos entender, de forma sucinta, como deve ser um sistema de resfriamento de um tanque de combustível. Primeiro, o sistema deve proteger todo o tanque e resfriá-lo pelo tempo que for necessário até que o fogo se apague. Outro fator importantíssimo: do lado deste tanque, é necessário que tenha um sistema de espuma específico, com a quantidade correta para combater o incêndio de forma eficaz. Isto só é possível se a empresa dispor de um projeto de dimensionamento correto e funcional.

 

Com isso, é imprescindível que o fornecedor desenvolva um projeto executivo detalhado, onde são sinalizados cada ponto, cada necessidade. A empresa contratante precisa entender a funcionalidade total do sistema e respeitar todos os pontos evidenciados, para que reduza, ao máximo, as chances de acontecer um incêndio e, caso ocorra, é possível controlá-lo com mais eficiência e assertividade.

Para finalizar, Ignácio ressalta que, as empresas, de um modo geral, têm se preocupado mais com seus processos de combate a incêndio. “Mas sinto que precisamos de mais conscientização, de adotar tecnologias avançadas, de realizar uma manutenção preventiva e treinar com efetividade as pessoas que estão envolvidas no processo”.

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