O uso correto de extintores está diretamente relacionado às características de cada incêndio. Esses equipamentos são usados na área de prevenção e combate a princípios de incêndio para evitar que o fogo se alastre e, principalmente, garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.
Eles são classificados em três tipos – à base de água, à base de dióxido de carbono (pó químico) e à base de espuma e compostos halogenados. Por isso, é importante saber qual extintor deve ser usado, de acordo com a classe de incêndio, ou tipo de material gerador do fogo, predominante dentro da área de risco a ser protegida, de forma que sejam intercalados na proporção de dois extintores para o risco predominante e um para a proteção do risco secundário.
- Classe A: ocorre em materiais sólidos, como madeira e tecidos, e pode ser combatido com um extintor à base de água ou os de espuma;
- Classe B: ocorre por meio de líquidos inflamáveis, como gasolina. Os extintores de pó químico são os mais adequados para esses casos;
- Classe C: acontece por meio de equipamentos elétricos, e pode ser resolvido com extintores em pó químico;
- Classes D e K: são mais perigosos e raros, sendo necessário utilizar modelos de extintores de incêndio específicos.
De acordo com a Instrução Técnica nº 21/2019 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (Portaria nº CCB 021/800/20), o extintor de pó ABC pode substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edificação ou área de risco. Em relação à instalação e sinalização, os extintores de incêndio devem ser abrigados em um local onde haja a menor possibilidade do fogo bloquear o seu acesso. Ainda conforme determina a portaria, é permitida a instalação de uma única unidade extintora de pó ABC em edificações, mezaninos e pavimentos com área construída inferior a 50 m². Mais informações sobre o sistema de proteção por extintores de incêndio acesse: www.corpodebombeiros.sp.gov.br
