Ajude a prevenir incêndios florestais
Veja as recomendações da Coordenação de Emergências Ambientais do ICMBio
Todos os anos, no período da seca nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste (junho a outubro) ocorrem muitos incêndios florestais. Por negligência ou ação criminosa, em sua grande maioria, os incêndios são causados pela ação humana e podem gerar grandes prejuízos à natureza, destruindo a fauna e a flora.
“Os danos ambientais de um incêndio podem ser irreversíveis. A manutenção do meio ambiente é um dever de todos”, adverte o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Christian Berlinck.
Para evitar incêndios, o ICMBio, que administra 320 UC (unidades de conservação) federais em todo o país, divulga informações para conscientizar as pessoas sobre hábitos que colocam a natureza em risco.
A COEM/ICMBio (Coordenação de Emergências Ambientais), responsável pelas ações de controle e combate a incêndios, lembra que os meses de agosto e setembro são os mais secos e, portanto, os mais críticos. Nesses meses, o fogo costuma ter maior intensidade e pode facilmente sair do controle.
Entre as principais causas de incêndio, estão a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões. “O fogo natural só ocorre quando o local é atingido por raio”, explica o analista ambiental da Coem, Luciano Malanski.
Para garantir a proteção do meio ambiente, a Coordenação de Emergências Ambientais dá as seguintes orientações:
Moradores ou vistantes de áreas verdes
– Evite o uso do fogo, que deve ser substituído por lanternas ou outros equipamentos não inflamáveis.
– Evite, também, a queima de lixo e entulho em áreas de vegetação. O ideal é que esse tipo de material tenha destinação adequada, como aterros sanitários, coleta seletiva, compostagem (técnica de reciclagem do lixo orgânico), entre outras.
Agricultores e pecuaristas
– Adote medidas preventivas para que o fogo não se torne um incêndio. Produtores rurais usam o fogo para limpar o terreno para plantio, combater pragas e renovar a pastagem. A queima controlada é passível de autorização em alguns estados. “Porém, quando sai do controle, torna-se um incêndio florestal com grandes impactos negativos, especialmente em formações vegetais mais sensíveis ao fogo”, reforça Luciano Malanski.
– Para realizar uma queima dentro da legalidade, o produtor rural deve antes obter uma autorização no órgão ambiental competente, que fornecerá todas as orientações necessárias (período e horários permitidos, por exemplo). Porém, o fogo para agricultura e pecuária deve ser evitado nos meses mais secos e quentes do ano.
Incêndios em unidades de conservação (UC)
– Entre em contato com a equipe gestora da UC, para que a brigada de combate a incêndios do ICMBio seja acionada. Os telefones das unidades podem ser acessados aqui.
Fonte: Comunicação ICMBio