Qual a importância da proteção antichamas para os profissionais das Forças Armadas e dos órgãos de segurança e ordem pública? Ela é enorme, conforme destacado em webinar realizado pela DuPont no dia 1º de setembro.
O evento apresentou situações de exposição térmica a que militares e policiais estão sujeitos, abordou as diferenças dos graus das queimaduras e mostrou como as vestimentas à prova de chamas (FR) protegem os usuários.
Nas polícias, a proteção é cabível, por exemplo, para os batalhões de choque. Isso ficou patente em manifestações recentes no Brasil e no exterior, em que houve lançamentos de artefatos incendiários sobre agentes de segurança. “A recomendação é que as corporações realizem avaliações de risco para determinar quais equipes ou situações demandam os trajes FR”, afirmou Henrique Candia, executivo técnico e de vendas da DuPont.
Nas Forças Armadas, a necessidade da proteção térmica é mais evidente, não somente devido a perigos de explosões e incêndios durante operações, mas também por causa do risco do arco elétrico na manutenção de instalações e na operação de veículos terrestres, aviões e embarcações. Foi abordado o caso do incêndio em um navio da marinha americana atracado em San Diego, em julho. O uso de vestimentas antichamas minimizou os ferimentos nos 160 marinheiros a bordo. O fogo atingiu 650º C e demorou quatro dias para ser debelado.
Por fim, o webinar mostrou a diferença da reação ao fogo entre as tradicionais vestimentas de algodão tratado e as FR. Foram mostrados testes realizados no Thermo-Man, tecnologia da DuPont em que um manequim repleto de sensores é submetido a chamas. “As avaliações permitem simular as queimaduras potenciais que um usuário sofreria, bem como sua chance de sobrevivência”, explicou Candia. O especialista ressaltou que a solução está disponível no Brasil e à disposição, gratuitamente, para pesquisas de instituições militares e policiais.