Amor à natureza e o desejo de contribuir com a preservação do meio ambiente. Esses são os motivos comuns das oito mulheres contratadas para integrar uma brigadas com 150 integrantes, todos os demais homens, pelo Brasília Ambiental, projeto do Distrito Federal no âmbito do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
O mês de agosto é marcado pela seca e pelos incêndios florestais em grande parte do país, principalmente no Cerrado. E a atuação de brigadistas é fundamental, uma vez que os Corpos de Bombeiros Militares – CBM dos estados não possuem estrutura nem pessoal suficiente para atender o aumento de ocorrências nesta época.
Com idades que variam entre 25 e 42 anos, as brigadistas também veem no posto uma chance de incrementar a renda ou mesmo de recuperá-la em virtude dos impactos negativos da pandemia de covid-19, quando algumas perderam o emprego ou tiveram que fechar pequenos negócios. Nos três cargos previstos, brigadistas, chefes e coordenadores de brigadas, os salários vão de R$ 2,2 mil a R$ 3,3 mil.
Depois de um curso em Corumbá de Goiás (GO), a atuação das mulheres nas unidades de conservação do DF começou com a recuperação de equipamentos, reconhecimento e limpeza de áreas. A partir daí farão plantões e atuarão no combate aos incêndios.
