O Corpo de Bombeiros atendeu a 219 ocorrências de incêndio em edificações comerciais nos quatro primeiros meses do ano em Minas Gerais. O número é 42% maior em relação ao mesmo período de 2018 e equivale à média de um chamado por dia.
Aliás, dia 19 de junho, a história se repetiu em Belo Horizonte. A sala onde funcionava um escritório de contabilidade, no 20º andar do edifício Clemente de Faria, no hipercentro, foi consumida pelas chamas e deixou pelo menos dez pessoas intoxicadas pela fumaça. O fogo teria começado em um espaço onde ficam os arquivos da empresa, motivado por pane no sistema de climatização.
O prédio, da década de 1950, não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). De acordo com a tenente Mariane de Lourdes Silva, o prédio, devido ao tamanho, deveria contar com brigada de incêndio e alarme, além de detectores de fumaça e saídas de emergência sinalizadas. No entanto, nada disso foi verificado no local. Ela garante que o problema é comum na maior parte das edificações que passam por incêndios no estado.
