Bombeiros do DF participam de capacitação na área de energia solar
A indústria de energia solar tem crescido consideravelmente no Brasil e, no Distrito Federal, não é diferente. Hoje, são mais de 22 mil empresas do ramo espalhadas em todo o país. Diante de números superlativos envolvendo o tema, o Corpo de Bombeiros do DF deu um pontapé inédito: capacitar militares da corporação em nível nacional para lidar com possíveis casos de incêndio em usinas geradoras de energia solar.
No dia 7 de dezembro, 375 oficiais participaram do curso realizado no auditório Coronel José Nilton Matos do Quartel do Comando Geral do CBMDF. As palestras foram ministradas por especialistas do ramo.
“O Corpo de Bombeiros está tão preocupado com a expansão exponencial de energia solar que, para levar mais segurança para a população, tivemos a ideia de capacitar nossos militares. E, capacitando nossos bombeiros, é uma maneira de capacitar a população”, destaca o sargento Hugo Leonardo, que tem formação como engenheiro civil e elétrico e mestrado nas áreas de ciência do fogo e de instalações prediais. “Fazer parte desta iniciativa foi uma honra, um prazer desempenhar a minha função para a sociedade”, diz.
Primeira capacitação
Participaram do encontro bombeiros do DF, Goiás, Minas Gerais e Sergipe. Entre os temas abordados nesta primeira palestra, estão a mobilidade e práticas dos arcos elétricos, como combater incêndios em veículo elétrico e híbrido e em painéis solares.
Placas de energia solar e outros equipamentos ligados a essa nova tecnologia foram exibidas aos oficiais. “É a primeira capacitação que estamos trazendo sobre este tema a todos os militares”, destaca o sargento Hugo.
Militar do Corpo dos Bombeiros de Sergipe, Bruno Resende não esperou duas vezes para fazer o curso no DF. “Como o meu estado não dispõe de academia de formação de oficiais, tradicionalmente os cadetes são enviados para os outros estados”, explica. “Os bombeiros têm atuação muito diversificada e é importante que a corporação esteja atualizada quanto às formas de energia, até porque elas podem apresentar riscos”, avalia.