No último dia 20 de abril a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro pegou fogo. No mesmo dia, a assessoria da unidade de ensino afirmou, em nota, que “um projeto básico para prevenção e combate a incêndios, elaborado pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU), aguarda orçamento do governo federal para aplicação”, conforme publicou o portal “Eu, Rio”.
Essa é segunda vez que um prédio da UFRJ pega fogo. Em setembro de 2018 as chamas destruíram o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, na região central da capital fluminense.
Já o incêndio na reitoria, que fica no segundo andar da UFRJ, na Ilha do Fundão, foi de pequenas proporções. A semelhança é que nos dois casos as chamas começaram devido ao defeito em um ar-condicionado. Um alerta para as condições de equipamentos. Se houvesse um sistema de prevenção de incêndios que promovesse inspeções regulares e manutenção preventiva, os riscos de episódios como o de abril seriam minimizados.
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Ao ignorar as normas de prevenção, tanto no que diz respeito às ações de educação, de aquisição e manutenção de equipamentos contra incêndio, as instituições têm um ambiente propício para a ocorrência de desastres que nem sempre terminam como na UFRJ, quando não houve feridos e as perdas materiais foram pequenas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Uma das formas de prevenir é ter um plano, traçando todos os objetivos de uma brigada de incêndio, principalmente em grandes instituições e empresas.