O governo federal aprovou a criação do Programa Combustível do Futuro, que tem como objetivo propor medidas de ampliação do uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono no país.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o plano traz diretrizes que incluem a coordenação interinstitucional e a integração de políticas públicas relacionadas ao setor automotivo, incluindo programas como o Renovabio, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e o Rota 2030.
“O programa proporcionará o aumento na utilização de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono, incentivando o desenvolvimento de tecnologia veicular nacional, tornando a nossa matriz de transporte mais limpa e sustentável”, afirmou o ministro Bento Albuquerque em nota.
O programa também proporá medidas para o desenvolvimento de todo o arcabouço legal e regulatório hoje inexistente para a tecnologia de captura e armazenagem de gás carbônico, seja na produção de biocombustíveis ou na de hidrogênio azul.
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De acordo com o governo, o plano inclui ainda a criação de medidas para introduzir o bioquerosene de aviação na matriz de transporte, além de estudos para a inserção de combustíveis sustentáveis no setor marítimo. A intenção é incentivar empresas do setor de óleo e gás a investirem em pesquisa e desenvolvimento relacionados ao tema.
Junto com o programa, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a criação do Comitê Técnico do Combustível do Futuro, que será coordenado pelo ministério. O colegiado deverá propor metodologias de avaliação do ciclo de vida completo dos combustíveis e ações para fornecer ao cidadão informações para a escolha do veículo em relação aos aspectos de eficiência energética e ambiental.