MG promove ações no combate a incêndios florestais
Uma bituca de cigarro ou um pedaço de papel laminado em meio ao capim seco, com muita incidência de luminosidade, pode causar um incêndio de proporções grandes. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, 90% dos registros de incêndios florestais tem relação com atividades humanas e poderiam ser evitados. Em 2022, foram 11.572 queimadas por incendiários, informa o CBMMG.
Um dos meios para mitigar tal problema está na conscientização. Associações se pronunciam, como a Associação Mineira da Indústria Florestal de Minas Gerais (AMIF), a Rede Nacional de Brigadas Voluntárias e a Associação Ambiental e Cultural Zeladoria do Planeta.
Incêndios florestais
Em entrevista ao Diário do Comércio, Thaise Rodrigues, capitã e porta-voz do CBMMG, as ações educativas são tão importantes quanto o contingente em campo. “Todo mundo tem uma função. Cidadãos devem evitar atitudes arriscadas. Aqueles com perfil de combate podem ser brigadistas voluntários. O estado precisa atuar com inteligência, tecnologia e políticas públicas. Já os setores como a indústria da floresta, articulam as empresas para colaborarem. E organizações como a Zeladoria do Planeta, fomentam a mudança de mentalidade. Todas essas ações são fundamentais para manter nossas florestas vivas, evitar mortes e prejuízos”, destaca a bombeira.
“O início de tudo é na floresta, mas o fogo não tem limite. E a velocidade quão se alastra é surpreendente, só quem viu de perto sabe o tamanho da dor, porque a questão de pouquíssimos minutos a destruição é muito grande”, explica Adriana Maugeri, presidente da AMIF.
A associação encabeça a terceira edição da campanha “Queimar te queima”, com a distribuição de material informativo à população, empresas e agricultores, como forma de sensibilização sobre os perigos do fogo não apenas às áreas rurais, mas nos centros urbanos. “O incêndio florestal impacta as cidades quando o fogo chega até as linhas de transmissão deixando instituições sem energia elétrica como: hospitais, asilos, creches, armazenamento de medicamento e vacinas, por exemplo”, frisa Adriana.
Foto: Divulgação/ Rede Nacional de Brigadistas