Câmeras na Floresta da USP ajudam na prevenção a incêndios
Instaladas desde janeiro, as duas câmeras que fazem o monitoramento da área de Floresta da USP, somadas a permanência do grupo de trabalho formado por quatro agentes de vigilância da guarda universitária da Prefeitura do Campus (PUSPRP) da USP, já mostram os bons resultados do investimento.
De janeiro a setembro de 2014 foram sete registros de princípio de incêndio no local e 19 incêndios de maiores riscos. No mesmo período de 2015 também foram sete registros de princípio de incêndio, mas somente três de maior risco. E desses três, dois estavam fora da área da USP e foram contidos antes de ultrapassarem a divisa, em função da identificação e combate imediatos. Um outro incêndio que ocorreu na área do mirante, atrás do HCFMRP (Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) da USP, se propagou pela dimensão da área e das condições climáticas, entretanto também foi rapidamente identificado e combatido.
360°
Com a instalação das câmeras na área da Floresta da USP, o campus em Ribeirão Preto passou a contar com três dessas câmeras móveis tipo speed dome, com alto poder de aproximação. Além da varredura a 360 graus, as duas torres da Floresta, onde estão as câmeras, são autossustentáveis, ou seja, funcionam com energia solar. A terceira câmera está instalada no ponto mais alto do campus e foca, principalmente as áreas de estacionamento e dos bancos. O monitoramento das imagens é feito 24 horas, por agentes treinados.
O principal objetivo das câmeras instaladas na Floresta é a identificação rápida de princípios de incêndio, mas também verificar a presença de pessoas e veículos estranhos no local. “Elas estão instaladas em torres com 40 metros de altura e, inclusive, também vigiam as próprias torres onde estão instaladas”, revela Emerson Cavallari, do Seção Técnica de Informática da PUSPRP.
Para Adilson de Lima Biagi, chefe da guarda universitária da PUSPRP, com as câmeras e o pessoal treinado, que também têm no perfil o envolvimento na preservação da natureza e defesa do meio ambiente, aumentam muito as chances de combate a incêndios com mais rapidez, antes que se tornem de grandes proporções e tragam prejuízos tanto a natureza quanto a pesquisas que são desenvolvidas, principalmente na área da Floresta.
Fonte: USP – Ribeirão Preto