Aracuã. Esse é o nome que não só batiza uma ave do Pantanal, mas também a plataforma personalizada de monitoramento de focos de calor e análise de dados territoriais do bioma.
O sistema está ajudando no combate ao fogo nas áreas de cobertura das Brigadas Pantaneiras, projeto fomentado pelo SOS Pantanal para formação e estruturação de equipes especializadas na atividade.
O Instituto SOS Pantanal atua na conservação do Pantanal, promovendo o aprimoramento de políticas públicas, a divulgação de conhecimento e o desenvolvimento de projetos para o uso sustentável do bioma. A entidade fomenta as transformações necessárias por meio da ciência e do diálogo com os diversos setores da sociedade civil e poder
Monitoramento
O monitoramento nesta área do Pantanal possui dois modos de atuação, o “Alerta Aracuã”, que envia alertas ao smartphone de brigadistas e colaboradores; e o “Painel Aracuã”, idealizado pela Synergia Socioambiental, parceira de longa data com o órgão, que se baseia em um protocolo de geração de painéis visuais de monitoramento contínuo, permitindo um direcionamento mais assertivo nas ocorrências na Bacia do Alto Paraguai, que conta atualmente com 24 Brigadas Pantaneiras.
“A gestão Aracuã é parte fundamental da estratégia do Manejo Integrado do Fogo do SOS Pantanal. Assim, conseguimos ter um acompanhamento da evolução de focos, área queimada, condições do solo, vegetação e, principalmente, o resultado das ações de cada brigada. Aliás, cada brigadista consegue ter uma noção visual do resultado do seu trabalho, avaliando seu esforço, engajando mais pessoas e planejando melhorias nas próximas ações”, frisa Leonardo Gomes, diretor-executivo do instituto.
Foto: divulgação
