Pantanal: 96% dos focos de incêndio estão extintos ou controlados

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Dos 55 focos de incêndio registrados no Pantanal até 14 de julho, 31 já foram completamente extintos e outros 22 estão controlados. Apenas 2 permanecem ativos, o que representa 4% do total registrado, e estão sendo monitorados pelos governos Federal e estadual. Ainda restam ilhas, troncos, árvores e outros combustíveis florestais queimando na área — focos ativos que precisam ser extintos para não ultrapassar a linha de controle e provocar novos incêndios.

“Isso é resultado de um trabalho conjunto e de uma compreensão republicana de como se deve tratar os problemas e a solução e as soluções em benefício da sociedade, do meio ambiente e de uma política que faça o correto enfrentamento da mudança climática”, destaca Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
 

Focos extintos e controlados

 

Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa da comitiva composta pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), e representantes do Ibama e ICMBio. O grupo sobrevoou as áreas atingidas pelos incêndios no Pantanal na manhã desta terça-feira, 16 de julho, no Mato Grosso do Sul.

“Isso é resultado de um trabalho conjunto e de uma compreensão republicana de como se deve tratar os problemas e a solução e as soluções em benefício da sociedade, do meio ambiente e de uma política que faça o correto enfrentamento da mudança climática”, pontuou a ministra Marina.

Na última semana, uma Medida Provisória liberou crédito extraordinário no valor de R$ 137,6 milhões em favor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Ministério da Defesa para atender ações emergenciais no combate aos incêndios, além da crítica escassez hídrica que afeta a região.

 

Contratações

 

De acordo com a ministra, o montante ajudará na contratação de brigadistas, aquisição de equipamentos de proteção individual e de combate, pagamento de despesas de diárias e passagens e locação de meios de transporte, terrestre e aéreo, nas ações de suporte com aeronaves, atividades do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), incluindo atividades relacionadas a campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, monitoramento e pesquisa.

“Esse é um momento que a gente pode até celebrar, mas é só uma celebração inicial. Nós vamos ter que manter as nossas equipes mobilizadas, a nossa base, por isso o recurso extraordinário que foi aprovado de forma antecipada, não fora do tempo, é para que a gente mantenha as bases. Mesmo agora, já tendo 56% dos incêndios extintos. Mas nós sabemos, a partir do final da semana, vai vir uma onda de calor, baixa de umidade, risco de novos incêndios”, disse Marina.

Para o secretário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial da pasta, André Lima, o recurso vai ser importante porque a temporada de seca deve seguir por mais alguns meses, podendo chegar a setembro ou outubro. “Vai ser importante ter esse recurso em caixa para reforçar as brigadas e todas as operações que estão sendo feitas, praticamente operações de guerra”, destacou.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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