ICMBio recebe caminhões para reforçar ações anti-incêndio
Com o intuito de reforçar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais, três caminhões 4×4 foram entregues ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) no dia 2 de março. Adquiridos por meio do Projeto Cerrado-Jalapão, do MMA (Ministério do Meio Ambiente), os veículos foram apresentados no início da manhã, no Parque Nacional de Brasília, onde passaram pelos primeiros testes.
De acordo com o coordenador de projetos do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do MMA, Luís Henrique D’Andrea, os caminhões serão repassados a três unidades de conservação federais que integram o Projeto Cerrado-Jalapão: Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (TO), Parque Nacional do Araguaia (GO) e Parque Nacional Nascentes do Rio Parnaíba (PI/MA/BA/TO).
“O bioma cerrado tem o fogo como elemento sazonal. Assim, precisamos nos planejar e preparar as nossas unidades de conservação para que possam lidar com essa característica”, esclarece D’Andrea.
Projetados para uso militar
Preparados para operar em situações extremas, os caminhões possuem tração integral nos eixos, podendo vencer obstáculos com mais facilidade. “Esses veículos foram projetados para uso militar, fora de estrada”, ressalta Edson Ferreira, engenheiro da Mercedes-Benz, empresa fornecedora do projeto, via processo licitatório. Com capacidade para 20 pessoas na carroceria, os caminhões serão usados, sobretudo, para transporte de brigadas nas ações de prevenção e combate ao fogo.
Sobre o Cerrado-Jalapão
O Projeto “Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais no Cerrado”, conhecido como Projeto Cerrado-Jalapão, é fruto da cooperação entre Brasil e Alemanha e visa aprimorar o Manejo Integrado e Adaptativo do Fogo no Cerrado, contribuindo para a conservação da biodiversidade, para a manutenção do bioma como um sumidouro de carbono e para a redução de emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa conta ainda com as parcerias do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do governo do estado do Tocantins.
Com informações do ICMBio