Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), avalia a situação da Amazônia como crítica em relação à devastação ambiental durante a estação seca, que ocorre entre os meses de maio e junho. O órgão aumentou a contratação de brigadistas em 18% em comparação ao ano anterior, totalizando mais de duas mil pessoas, bem como a aquisição de equipamentos com recursos do Fundo Amazônia para fortalecer as ações de enfrentamento.
Sistema do Fogo
O instituto está monitorando os focos de queimadas por meio do Sistema do Fogo e trabalhando em parceria com outras instituições para prevenir e combater os incêndios florestais.
Também está sendo implantado o uso do embargo remoto, que restringe o uso de terras onde foram cometidos crimes ambientais. O Ibama autuará e embargará as áreas com queimadas ilegais, impedindo o acesso a crédito agrícola. Já foram embargadas 1,5 mil áreas, utilizando também o Cenima (Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais) nas análises de alertas do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e autuações remotas de áreas queimadas e/ou desmatadas.
Foto: Nilmar Lage/Greenpeace – com informações do Mídia Ninja
