Entre a tradição e o perigo, queda de balão em SP evidencia riscos desta prática ilegal
Na madrugada do dia 22 de julho, um balão gigante caiu em Aricanduva, Zona Leste de São Paulo, causando transtornos e riscos à população. O artefato atingiu a rede elétrica, deixando milhares de pessoas sem energia, e provocou um princípio de incêndio em uma creche.
Balões são extremamente perigosos, pois podem causar incêndios em residências, florestas e áreas de preservação ambiental. Soltá-los em áreas residenciais é ainda mais arriscado, devido à proximidade com casas, fios elétricos e pessoas.
O Corpo de Bombeiros alerta que soltar balões é crime, com pena de um a três anos de prisão, além de multa. A prática também é considerada crime ambiental, com pena de seis meses a um ano de detenção. A população pode denunciar a soltura de balões pelo telefone 193.
Prática ilegal e seus riscos
Apesar do perigo e todos os riscos envolvidos na soltura de balões, é comum a queda deles em áreas residenciais e a ocorrência de incêndios causados por eles no Brasil, especialmente durante os meses de junho e julho, período de festas juninas e julinas.
Essa prática, apesar de ilegal e perigosa, ainda é culturalmente enraizada em algumas regiões do país. Os balões, feitos de papel e movidos a fogo, podem percorrer longas distâncias e cair de forma imprevisível, atingindo casas, fios elétricos, vegetações e até mesmo pessoas, causando danos materiais, incêndios e colocando vidas em risco.
As autoridades têm intensificado as ações de fiscalização e conscientização sobre os perigos dos balões, mas a prática ainda persiste, sendo um problema recorrente que exige atenção e medidas preventivas.