Drones se mostram essenciais para combates de queimadas
Se antes, os homens tinham que arriscar a vida para executar serviços difíceis, hoje podem utilizar a tecnologia. O desenvolvimento dos drones é tão amplo, que hoje eles podem ser usados em ambientes inimagináveis. Um deles é uma situação de incêndio.
A tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas em diferentes setores, seja para melhor comodidade ou até mesmo para a nossa segurança. Aqui, os drones podem ser utilizados para realizar atividades de forma ágil, rápida e segura. E como queimadas são devastadoras para o meio ambiente, unir o uso de aparelhos como esse para evitar incêndios é uma ideia inovadora e muito eficaz.
Segundo o CEO do Grupo SEGlife, Sílvio Ramos, a empresa vem implementando cada vez mais os drones em seu meio de atuação para a segurança de parques e áreas florestais. “Com o uso de drones, buscamos detectar pequenos focos de incêndio e impedir que eles se alastrem”, explica.
Tecnologia essencial
Ele acrescenta que os investimentos em tecnologia visam proteger ainda mais e atuar em espaços que não conseguiriam antes. “Com o uso de drones em parques, conseguimos observar pelo ar coisas que não seriam possíveis por métodos comuns. Existem muitas áreas de difícil acesso nos lugares onde atuamos, e os drones têm se mostrado essenciais para cobrir todo o espaço”, comenta.
Ele ainda pontua que a empresa cuida aproximadamente de mais 500 mil hectares de área verde, atuando em mais de 48 parques por todo o estado de São Paulo. “Nossos principais contratos no verde são os parques urbanos da cidade de São Paulo, e os estaduais que englobam o Parque Estadual da Serra do Mar/ Mata Atlântica, mas muitos desses parques contam com locais de difícil ou quase impossível acesso para seres humanos”.
Tecnologia sem perder a humanização do trabalho
Para Ramos, é sim importante focar na tecnologia para conseguir proteger ainda mais o maior patrimônio da humanidade. ”Porém, temos que manter um trabalho humano e mostrar para o público que nossos colaboradores não são vigilantes sem nomes”. Ele diz que a empresa vem investindo bastante na capacitação de seus quase 1000 vigilantes para que eles atuem na proteção do verde realizando pequenos atos em favor do meio ambiente até mesmo fora do horário de trabalho.
E a proteção não se dá também só na área marcada, como também nas comunidades ao entorno dos parques: “Tem muita gente que mora perto dos parques ou passa por eles para voltar do trabalho, nossos colaboradores humanamente ajudam na proteção dessas pessoas com orientações de segurança e preservação, chegando até escoltá-los de volta ao lar de noite e até mesmo levando as compras, quando se faz necessário”.