Bombeiros do Maranhão participam de simulado de fogo em vegetação
Os incêndios que assolam diversos pontos no Brasil, em especial no período de estiagem, ainda agravado pela crise climática enfrentada, leva a importância de capacitação dos bombeiros, por meio de simulado e outras iniciativas, para o combate a essa ocorrência que está se tornando cada vez mais complexa e recorrente.
Para tanto, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) promoveu simulado operacional de combate a incêndios florestais, como parte das atividades do curso Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC Florestal), em sua 26ª edição âmbito nacional, e pela terceira vez ocorrida no estado.
Simulado de fogo
O simulado aconteceu em local aberto no município de Paço do Lumiar e o foco foi o aprimoramento em lidar com situações adversas decorrentes de tal ocorrência, bem como propor estratégias de segurança pessoal no enfrentamento em situações reais. “Os militares estiveram em um ambiente controlado e puderam praticar e refinar suas habilidades. Ao participar, nossos profissionais estão mais preparados e confiantes, quando enfrentarem um incêndio verdadeiro. É um conhecimento prático dos muitos executados ao longo da carreira”, endossa coronel Silva Júnior,coordenador do curso, ocorrido em agosto.
O curso INC Florestal é resultado de parceria entre o governo local e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Importância da prevenção
O Brasil registrou 2,7 mil focos de incêndios nas últimas 24 horas: o Programa Queimadas do INPE identificou focos em todos os biomas, com destaque para a Amazônia (1.558) e o Cerrado (811). Mato Grosso e Pará lideram em número de focos ativos.
A prevenção ganha mais importância, pois 2024 já registra o maior número de incêndios florestais dos últimos 14 anos. O fogo tem devastado áreas da Amazônia, Pantanal, Cerrado e outros biomas, com a fumaça afetando diversas cidades.
Agosto, por exemplo, teve mais de 40 mil focos de incêndio: Mato Grosso, Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram os estados mais afetados, com a Amazônia e o Pantanal sendo os biomas mais atingidos. A seca histórica agrava a situação e contribui para a propagação dos incêndios, tornando o combate mais difícil.
Os impactos são devastadores. Além da perda de biodiversidade e da emissão de gases de efeito estufa, os incêndios afetam a saúde da população e causam prejuízos econômicos.
A situação dos incêndios florestais no Brasil nos últimos dias é crítica, com um número alarmante de focos ativos em diversos biomas. A seca histórica e as mudanças climáticas agravam o problema, exigindo ações urgentes para combater o fogo e prevenir novas ocorrências. É fundamental que o governo, a sociedade e o setor privado se unam para proteger nossas florestas e garantir um futuro sustentável para o país.
Foto: divulgação