PI estuda regulamentar bombeiros civis para auxiliar no combate a queimadas
Tramita na Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) um projeto de lei que visa regulamentar a profissão de bombeiro civil.
De autoria do deputado Ziza Carvalho (MDB) defende a regulamentação da profissão de bombeiro civil como forma de contribuir no enfrentamento das queimadas e é autor de um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) garantindo mais segurança jurídica a esses trabalhadores.“No estado do Piauí há vários municípios onde existem corporações de bombeiros civis organizadas e que precisam de uma legislação estadual que regulamente todo o espaço e as atribuições desse profissional, principalmente, no combate a incêndios e na segurança de prédios públicos, repartições, inclusive dos nossos biomas”, endossa Carvalho.
Para o parlamentar, muito embora haja uma lei federal (Lei 11.901/2009) sobre o tema, ainda tem sido insuficiente essa cobertura. A regulamentação é uma forma de contribuir no enfrentamento das queimadas recentes que assolam o país.“Hoje, nós estamos vendo o Piauí e todo o Brasil sendo atingido por queimadas, e a corporação do Bombeiro Militar é muito pequena para atender uma demanda às vezes muito séria que ocorre em todo o estado”, defende.
Regulamentar para valorizar
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Piauí registrou 1.489 focos apenas em agosto deste ano, já em setembro foram 2.922 pontos. O g1 informa que nessas ocorrências, dois brigadistas morreram, um filhote de veado foi resgatado e cerca de 20 mil m² de um parque nacional foram destruídos.
A Associação de Bombeiros Civis, Brigadistas e Guarda Vidas do estado (ABGEPI) defende a valorização dos brigadistas de todo o Brasil em combate aos incêndios em vegetações. “Eles arriscam suas vidas, muitas vezes voluntariamente, para proteger nossas florestas, animais e comunidades. É fundamental reconhecer a luta diária desses profissionais, que enfrentam condições adversas com recursos mínimos em higiene, alimentação e água. Eles merecem nosso respeito e apoio”, frisa nota.
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