Simulados fazem a diferença nos protocolos preventivos contra incêndios

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Fumaça, pessoas feridas, fogo, áreas obstruídas, viaturas em locais de difícil acesso. Eis o cenário que os bombeiros encontram diariamente e tais ocorrências exigem treinamento necessário para que na vida real o trabalho seja exitoso. Na outra ponta, as empresas também precisam de tais capacitações para lidar com demandas que possam ocorrer, além do cumprimento de protocolos preventivos e exigências como a formação de brigada de incêndio.

As simulações, em geral, envolvem uma série de requisitos e podem contar com a presença de atores para o papel de vítimas, ou mesmo os próprios funcionários da organização para que saibam dos protocolos para evitar mais transtornos. “As definições estão discriminadas na ABNT NBR 15219:2005, principal norma que dispõe sobre o assunto, que trata de planos de emergência contra incêndios. Esta conceitua como emergência a ‘situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção operacional’”, informa blog da consultoria desse assunto Previnsa.

 

Simulados preventivos

 

“A conscientização sobre prevenção de acidentes e combate a incêndios é fundamental para mudar a mentalidade em relação à segurança. A capacitação das brigadas de incêndio nos órgãos públicos contribui significativamente para o trabalho do Corpo de Bombeiros”, destaca o tenente-coronel George Girão, do Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano (CTDH), do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), que recentemente promoveu um treinamento aos funcionários da Cidade Mais Infância, vinculada à Secretaria de Proteção Social. “O objetivo foi aprimorar as habilidades dos colaboradores, preparando-os para lidar com situações de emergência e garantir a segurança das crianças no local”, informa nota.

 

Na prática

 

Em Santana do Livramento, RS, o simulado ocorreu dentro da Escola Estadual Vitélio Gazapina, envolvendo professores, funcionários, estudantes, sendo orientados pelo Corpo de Bombeiros local para entenderem os procedimentos que devem ser adotados em caso de uma situação real de incêndio. Na oportunidade também foi avaliado o tempo resposta desde o contato feito com os bombeiros até a sua chegada na instituição de ensino, que conta atualmente com 568 alunos e 60 docentes.

“A simulação de um incêndio foi no refeitório da escola, porque a gente precisava de um plano de evacuação para que todo mundo saísse ileso em caso de uma situação real. São crianças de seis a 17 anos e nós somos os responsáveis, então precisamos estar preparados para este tipo de situação”, frisa a diretora Ida Larruscain, ao site A Plateia.

Já no Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas do Município foi palco de um recente simulado, que mobilizou além dos Bombeiros, a Guarda Municipal, Polícia Militar e, principalmente o Consulado dos Estados Unidos, informa notícia da Rádio Tupi, já que a entidade tem relações institucionais com a diplomacia americana. “Isso explica a velocidade com que as autoridades realizaram o treinamento, que terminou em cerca de 30 minutos”, informa matéria.

“Isso é um protocolo dos Bombeiros, não só para as pessoas que estão no prédio, mas como também para exercitar a sua atividade. Como nos Estados Unidos, isso é uma prática rotineira.O Tribunal de Contas foi exercitar um exercício simulado de abandono de evacuação do prédio, no caso de um sinistro real”, esclarece, à Rádio, José Renato Torres, secretário de Segurança Institucional do Tribunal.

Já no Pará, o Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), também realizou um simulado de abandono de área como parte do treinamento da brigada de incêndio da unidade, e envolveu 150participantes. “Temos três frentes na nossa brigada, e os integrantes já sabiam o que cada um tinha que fazer. Simulamos o resgate de três pacientes, um do quarto andar (pós-cirúrgico); uma no terceiro andar (gestante de alto risco); e outro na UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, explica Caroline Lorenzon, engenheira de Segurança do Trabalho.

O 4º Grupamento de Bombeiro Militar (4º GMB) acompanhou a ação. “A gente ressalta o interesse da direção do hospital em adequar os funcionários, para que tenham conhecimento em uma situação de necessidade, para atender este tipo de ocorrência até a chegada do Corpo de Bombeiros. Na chegada dos militares, todos os colaboradores já estavam aguardando as ambulâncias fora do prédio e o princípio de incêndio já havia sido controlado pela equipe de brigadistas. Só temos a destacar pontos positivos”, conclui o subtenente Francenildo Souza, do Corpo de Bombeiros do Pará (CBMPA).

Foto: Divulgação

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