Sensores de fumaça são aliados na preservação florestal
Do mesmo modo que os sensores de fumaça são importantes no combate a incêndios em ambientes internos antes mesmo de ocorrerem, a tecnologia é também aplicada nas queimadas nas florestas. Exemplos de desenvolvedoras pelo mundo, inclusive no Brasil, que contam com tais dispositivos estão presentes e auxiliando na preservação.
Uma delas vem da Turquia, que criou um sistema de sensores habilitado por satélite capaz de detectar alterações no ar e alertar as autoridades locais em caso de incêndio. Batizado de ForestGuard, o aparelho funciona a base de energia solar, é instalado nos troncos e apenas uma unidade consegue monitorar 16 hectares de floresta, ou 16 mil árvores.
Sensores de fumaça
Além de ser utilizado para combater os incêndios, o aparelho também será capaz de prevenir esses desastres. Com base nas informações coletadas através dos sensores, é possível saber se as condições estão propícias para um início de incêndio, permitindo que os bombeiros tomem as medidas necessárias para evitá-los.
O aparelho funciona à base de energia solar, através de um painel fotovoltaico com supercapacitor de longa duração, que permite armazenamento de energia. Além de estar equipado com mecanismos anti-roubo. o item é bastante resistente, podendo suportar exposição à luz ultravioleta, interferência de animais e temperaturas de até 1.500°C – o suficiente para suportar parte de um incêndio.
Tecnologia avançada
“O produto reduz o tempo que os bombeiros levam para serem notificados sobre um incêndio. Se antes o chamado demorava 90 minutos, agora o tempo foi reduzido para só 15 minutos”, explica Suat Batuhan Esirger, diretor de tecnologia do ForestGuard.
Segundo a empresa, para evitar alarmes falsos, os sensores de fumaça contam com reconhecimento dos tipos de fumaça emitidos, além de informar se as condições estão propícias para um início de incêndio, permitindo que os bombeiros tomem as medidas necessárias de mitigação.
Foto: Divulgação/ForestGuard