Prevenção e combate a incêndios em shopping centers são complexos
O desenvolvimento e a implantação de sistema de prevenção e combate a incêndio em shopping centers são de alta complexidade, principalmente porque esses locais reúnem grande quantidade de pessoas, entre clientes e funcionários de lojas.
Segundo matéria publicada na edição de junho da revista Shopping Centers, esses empreendimentos têm uma diversidade de espaços com dimensões e características diferentes, grandes áreas de circulação e pés-direitos consideráveis.
Por esses motivos, o sistema de prevenção deve ser concebido de forma a atender todas essas variáveis e estar integrado com as demais instalações do shopping para atuar, por exemplo, no auxílio a uma eventual necessidade de evacuação.
Sistema de SPK, hidrantes, detectores de fumaça, extintores, blocos autônomos, automação das botoeiras, cozinhas dos restaurantes com sistema de CO2 nas coifas, entre outros, são alguns dos equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários e que devem passar por manutenção preventiva e testes mensalmente.
A brigada contra incêndio deve realizar vistorias, verificar a validade dos extintores e suas localizações, o armazenamento de produtos e sempre orientar os lojistas sobre a importância da prevenção. Além disso, é preciso realizar treinamento de colaboradores e lojistas.
Outro aspecto importante é a atenção dos varejistas quanto aos materiais de acabamento e decoração. Normalmente são inflamáveis, aumentando o risco de propagação das chamas para as lojas adjacentes. Nesse sentido, é preciso ter consciência de que a prevenção contra incêndio em um shopping é coletiva e não individual, alertam os especialistas ouvidos pela revista.
Ainda de acordo com a publicação, shoppings de todo o Brasil contam com projetos cada vez mais complexos para evitar incêndios, pois em caso de uma ocorrência precisam estar preparados para combater imediatamente. É importante, porém, que haja consciência coletiva.
