Incêndio no Porto de Santos destaca reforço das medidas de segurança em galpões com materiais inflamáveis
Um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão na Rua Aguiar de Andrade, no bairro Paquetá, próximo ao Porto de Santos, na madrugada de segunda-feira (19). O fogo consumiu completamente o local, utilizado pela Receita Federal para armazenar produtos apreendidos, e só foi debelado após 36 horas de trabalho intenso do Corpo de Bombeiros. A grande quantidade de materiais inflamáveis armazenados no local foram um dos motivos que dificultaram o combate ao fogo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h da manhã de segunda-feira. Equipes de diversas cidades da região foram mobilizadas para combater as chamas, que consumiam rapidamente o galpão de 2.000 metros quadrados. Durante o dia, o combate se intensificou com a chegada de mais viaturas e homens, totalizando 22 profissionais e 10 viaturas.
O perigo dos materiais inflamáveis
O combate ao incêndio foi dificultado pela grande quantidade de materiais inflamáveis armazenados no galpão, como celulares, eletrônicos e outros produtos apreendidos pela Receita Federal. Além disso, a estrutura metálica do local comprometida pelo fogo ameaçava desabar, o que obrigou os bombeiros a redobrar os cuidados.
O incêndio causou a perda total do galpão e dos produtos armazenados, estimada em mais de R$ 3 milhões. Apesar da proximidade com o Porto de Santos, as operações no local não foram afetadas. A área do incêndio foi interditada para perícia e investigação das causas do fogo.
A densa fumaça preta expelida pelo incêndio causou transtornos aos moradores da região, que relataram problemas respiratórios e forte odor. A Defesa Civil Municipal orientou os residentes a manterem as janelas fechadas e evitarem a circulação nas áreas próximas.
Investigações
A perícia do Corpo de Bombeiros está investigando as causas do incêndio. A principal suspeita é de curto-circuito, mas outras hipóteses não foram descartadas.
O incêndio no Porto de Santos levanta questões sobre a segurança de galpões que armazenam produtos inflamáveis, especialmente em áreas densamente povoadas. É necessário que medidas de prevenção e combate a incêndios sejam reforçadas para evitar que tragédias como essa se repitam.