Entidades destacam que foco e estratégia são essenciais no combate aos incêndios florestais

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Recorrentemente tratamos em Incêndio dos números de queimadas, ações preventivas e os combates a tal ocorrência no Brasil e no mundo. Vendo o cenário global cada vez mais desafiador juntamente com as ações indiscriminadas que o homem provoca nos biomas, cada vez mais desponta a necessidade de atenção contra os incêndios florestais.

Didaticamente, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os incêndios florestais podem ocorrer quando o fogo se torna um incêndio de queima livre que afeta a vegetação e representa um risco significativo seja social, econômico ou ambiental. “O PNUMA esclarece também que o comportamento de um incêndio pode ser eventualmente “benigno” em seu perímetro, mas pode se caracterizar por períodos de rápida propagação e comportamento intenso, o que significa que ações de mitigação de riscos e sua supressão podem ser ineficazes”, informa reportagem do NationalGeographic.

Tais ocorrências podem atingir as copas das árvores, o solo e as superfícies. Neste caso, o fogo alimenta-se de folhas, matéria morta e vegetação rasteira, sendo comuns em florestas, savanas e campos altamente produtivos. “Os incêndios superficiais podem se espalhar verticalmente por meio da ignição de arbustos e moitas e se transformar em incêndios de copa”, enfatiza o documento do PNUMA.

 

Foco e estratégia

 

No Brasil são inúmeras as iniciativas para mitigação e combate a tais ocorrências. No Mato Grosso do Sul, ocorreu entre 9 e 10 de abril 1° Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024, promovido pelo Governo do MS, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Semadesc) e o Comitê do Fogo de MS (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul).

Segundo informações, o evento teve como foco apresentar as boas práticas adotadas no monitoramento dos incêndios florestais com renomados especialistas da área de incêndios florestais no país e no estado, além de um minicurso prático para instrução no uso das plataformas online disponíveis e gratuitas frente às questões afetadas aos incêndios florestais.

Além da prática estratégica, a troca de experiência é ponto fundamental para o êxito nessas atividades. O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), capacitou em março a equipe da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif) para melhor realizar a prevenção e o combate dos incêndios florestais no Distrito Federal.

Para tanto, o time foi para as cidades de Itapetininga e Itu, SP, para aprenderem mais sobre programa avançado de prevenção executado pela empresa Suzano, fabricante de celulose e produtora de papel.

 

Programas de capacitação

 

A companhia conta com um Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Proflor), cujo um dos recursos é o uso de Circuito Interno de Televisão (CFTV), com Central de Monitoramento. Localizado em Itapetininga, o sistema conta com 12 câmeras de alta resolução, instaladas em torres mantidas por energia solar ao longo das áreas florestais da empresa.

“As imagens captadas em tempo real, 24 horas por dia, são enviadas para a central de monitoramento, onde um operador atua na detecção dos focos de incêndios e aciona as equipes de combate, quando necessário. O sistema conta, ainda, com um algoritmo de inteligência artificial que analisa continuamente as imagens e reconhece alterações mínimas, indicando a presença de fumaça, além de gerar alertas automatizados em apoio ao operador do sistema”, detalha Érisom Cassimiro, diretor da Dpcif, à Agência Brasília.

Já no Ceará, também em março, a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), campus Betânia, sediou uma palestra sobre o combate a incêndios florestais, durante a VIII Festa Anual das Árvores. O tenente-coronel Francisco Roberto Maciel de Moraes e o soldado Francisco Anderson de Melo Freitas, ambos da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militares (1ªCIA-3ºBBM) de Sobral, ministraram a palestra, que “abordou as causas, tipos e combate a tais incêndios, bem como as mudanças climáticas e o papel do Corpo de Bombeiros. O público-alvo foram estudantes dos cursos de biologia, geografia, zootecnia e pedagogia da UVA escolas de ensino médio e sindicatos rurais”, informa nota.

 

Foto: CBMMS

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