Bombeiros de São Paulo participam da 1ª edição do treinamento para veículos elétricos na Renault Academy
Assunto noticiado sempre na Incêndio, a expansão na fabricação e distribuição de veículos elétricos está em expansão, o que também demanda aos bombeiros o entendimento dessa estrutura, em especial em caso de um incêndio, ou mesmo um resgate do condutor e passageiros vítimas de acidente de trânsito em tal automóvel.
Segundo um estudo da National Transportation Safety Board (NTSB), agência de segurança ligada ao governo dos EUA, divulgado pelo site Autoesporte, o risco de incêndio de um carro a bateria é 60 vezes menor se comparado a um modelo a combustão.
Veículos elétricos
Para entender mais a dinâmica desse veículo, o 5º Grupamento dos Bombeiros de São Paulo, responsável pelo atendimento de oito municípios da Grande São Paulo, participou em novembro da 1ª edição do treinamento especializado “Atendimento de Emergência em Veículos Elétricos – Renault E-Tech”, na Renault Academy, unidade de treinamento da montadora francesa no Brasil.
Os combatentes tiveram contato em oficina com todos os veículos elétricos da Renault comercializados no país, além de saberem as diferenças entre os 100% elétricos (BEV), híbridos (HEV) e híbridos do tipo plug-in (PHEV), além da estrutura, principalmente as baterias, que mesmo indicando o término, conta com uma carga, reforçando o cuidado no manuseio, além possuir um chicote elétrico de alta tensão; sempre identificado na cor laranja e que não deve ser cortado.
Para Regina Souza, gerente de Gestão de Rede e Treinamento da Renault do Brasil, o curso contribui para proteção de vidas e do patrimônio: “Com o aumento da frota de veículos elétricos nas ruas, é fundamental que esses profissionais da linha de frente estejam preparados em situações de emergência”, frisa.
Treinamento de incêndio em eletrificados
Durante a vivência, os militares também puderam conhecer particularidades dos equipamentos, como a fuga térmica de bateria, que é o incêndio das células desse componente causado por curto-circuito, perfuração, superaquecimento ou falha.
De acordo com a Renault, existem três formas de escape: o resfriamento, em que se resfria a bateria com água; a queima controlada, onde o carro é levado a um local seguro até a queima completa do pack de bateria; e, por fim, a imersão, cujo procedimento é submergir em água para anular a fuga térmica da bateria.
Também foram recomendados o uso de EPIs adequados, como máscaras e luvas, para evitar intoxicação por gases ou contato.“O curso foi importante para o conhecimento de novas tecnologias, possibilitando atuar de modo seguro e permitindo um atendimento aprimorado à sociedade nessas ocorrências”, endossa Gabriel Augusto Marinelli de Oliveira, 1º Sargento PM do 5º GB PMESP.
Foto: Luiz França – Divulgação Renault