Bombeiros de Criciúma são treinados para resgate em estruturas colapsadas

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Já falamos aqui em Incêndio sobre a necessidade da capacitação em Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), e esse processo é essencial para que as missões sejam realizadas com celeridade e precisão, mitigando demais riscos e protegendo a vida de vítimas e dos próprios profissionais.

Para tanto, 19 militares, sendo do 4° Batalhão de Bombeiros Militar (4° BBM) de Criciúma e do 13° Batalhão de Bombeiros Militar (13° BBM) de Balneário Camboriú, SC, participaram, em julho, do treinamento, com simulações e situações próximas ao real para analisar possíveis falhas, melhorar o desempenho e ter resiliência em casos mais complexos.

 

Resgate em estruturas colapsadas

 

Ao realizar a aprendizagem, a atuação em ocorrências dessa natureza é significativamente melhorada, proporcionando um atendimento mais eficaz e seguro à população, frisa o major Renan Fernandes, subcomandante do 4° BBM e presidente da coordenadoria de BREC: “Esse treinamento é fundamental ao aprimoramento das nossas técnicas de resgate. Continuaremos investindo para assegurar a excelência no atendimento”, salienta.

Em estruturas colapsadas, os riscos de incêndio são significativamente elevados e complexos, representando um grande desafio para as equipes de resgate e combate a incêndio. Alguns dos principais riscos incluem:

  1. Materiais Combustíveis Expostos:

O colapso de uma estrutura expõe materiais normalmente protegidos, como madeira, isolamento, móveis e outros elementos combustíveis, tornando-os mais suscetíveis à ignição.

A poeira e detritos gerados pelo colapso também podem ser altamente inflamáveis, criando um ambiente propício para a propagação rápida do fogo.

  1. Dificuldade de Acesso e Combate:

O acesso a focos de incêndio em estruturas colapsadas é extremamente desafiador, devido aos escombros, instabilidade estrutural e espaços confinados.

A água pode ser ineficaz ou até perigosa em alguns casos, devido ao risco de desestabilizar ainda mais a estrutura ou criar bolsões de vapor que podem causar novas explosões.

  1. Riscos Adicionais:

Vazamentos de gás, curto-circuitos elétricos e produtos químicos perigosos presentes na estrutura podem aumentar o risco de incêndio e explosões.

A fumaça densa e tóxica gerada pela queima de diversos materiais pode dificultar a visibilidade e a respiração das equipes de resgate, colocando em risco suas vidas e a das vítimas.

  1. Re-ignição:

Mesmo após o controle inicial do fogo, existe o risco de re-ignição devido a brasas ocultas em meio aos escombros, exigindo monitoramento constante e ações preventivas.

 

Foto: divulgação

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