Período de seca é sinônimo de focos de incêndios florestais e a utilização de aviões no rescaldo dessas áreas é de extrema importância. O Governo de Mato Grosso, por exemplo, conta com seis aviões para as ocorrências deste ano e das aeronaves, quatro foram locadas pela Defesa Civil Estadual, enquanto o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) conta com dois aviões do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAVBM), comandando pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).
“Em alguns cenários, o fogo está totalmente descontrolado e se alastrando muito rapidamente, então enviamos a aeronave para diminuir a intensidade das chamas e possibilitar que as equipes terrestres consigam extinguir o fogo com segurança”, comenta o tenente-coronel Marco Aires, comandante do BEA.
Aviões no combate ao fogo
Muito embora a extrema utilidade, há situações em que não é possível usar a aeronave: “Vegetações muito altas, por exemplo, impedem que a água chegue até o solo. Regiões mais montanhosas também são um impeditivo, tendo em vista a dificuldade de manobras para chegar o mais próximo possível do solo”, afirma.
Aires acrescenta que pistas de pouso próximas aos incêndios também são um benefício para o sucesso das operações. “Se a distância é muito longa, dificulta o emprego dos aviões e, consequentemente, o apoio aéreo no combate ao fogo em conjunto com as equipes terrestres”, finaliza.
Foto: divulgação / governo de Mato Grosso
