Ações de conscientização em comunidades ajudam a prevenir incêndios

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Os perigos do uso criminoso do fogo causam transtornos não somente em edificações e propriedades públicas e particulares, mas prejuízos em todo Brasil. Para se ter ideia, apenas em 2021, 142 conflitos envolvendo fogo criminoso atingiram 38 mil famílias no País, sendo Mato Grosso do Sul o campeão de ocorrências, com 26 casos, aponta o dossiê Articulação “Agro é Fogo”.

Além do monitoramento efetivo por parte das esferas públicas, a conscientização e aplicação de ações dentro dessas populações estão surtindo efeitos positivos.Um dos exemplos é o realizado pela ONG WWF Brasil, com o treinamento das brigadas comunitárias, em parceria com a Associação Etnoambiental Kanindé e o centro especializado PrevFogo do Ibama.

Cerca de 450 voluntários de comunidades indígenas contaram com aulas teóricas e práticas, aprendendo a lidar com situações que impeçam a propagação de incêndio em regiões de difícil acesso.

Desde o início das atividades (2019), foram capacitados voluntários em 30 brigadas no Pantanal, 30 na Amazônia e 10 no Cerrado, além da doação de 10 mil ferramentas de combate ao fogo, como Equipamentos de Proteção Individual.

 

Porto Alegre

 

Outro exemplo, mas em áreas urbanas está na cidade de Porto Alegre, em parceria com o Corpo de Bombeiros e o Grupo CEEE Equatorial, companhia de energia de RS, realizou recentementeum encontro para tratar sobre riscos de incêndios em comunidades. O objetivo foi capacitar os servidores a realizarem possíveis atendimentos em situações de emergência em áreas de maior vulnerabilidade social, por meio sensibilização junto às subprefeituras nos bairros

O diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), André Machado, que lidera a ação, salientou que ligar para o Corpo de Bombeiros (193) é a primeira atitude em caso de ocorrência com fogo, ressaltando que é dever da prefeitura garantir a segurança da vida de munícipes, visitantes e todos os presentes na cidade. “Não podemos deixar que mais incidentes fatais aconteçam por falta de informação. Temos 17 subprefeituras, que estarão alertando sobre os riscos de sobrecarga na rede elétrica. Muitas famílias acabam também não tendo dinheiro para comprar gás e cozinham com sobras de madeira, o que é extremamente perigoso. Nosso pedido é que as pessoas evitem cozinhar de maneira informal,” ressaltou Machado.

De 17 de dezembro de 2022 até 13 de janeiro, foram registras 43 ocorrências em residências, e 18 tiveram reforço de mais de um caminhão. Em comparação ao ano passado, esse número aumentou 95%. Já as ocorrências em vegetações, nas mesmas datas, foram 175, e 14 tiveram reforço de mais de um caminhão. Desse número, teve um aumento de 139%. A prefeitura do município disponibilizou uma cartilha online com dados e informações.

Dentre as ações a serem empregadas estão o combate a incêndios em vegetação, medidas para prevenir incêndios em áreas verdes e ações preventivas para evitar focos de incêndios em áreas verdes.

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