Ação integrada foi crucial para controlar incêndio em edificação industrial
A equipe do Corpo de Bombeiros da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (1ªCia/1ºBBM) agiu rápido para combater o fogo em uma edificação industrial, dia 15 de janeiro, no bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza. A empresa, que atua no setor de produtos químicos, fica na Área Integrada de Segurança 4 (AIS 4) da capital cearense.
De acordo com o capitão Danilo Cidreira, coordenador de operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), os bombeiros chegaram rápido no local e em poucos minutos o incêndio foi compartimentado e controlado. “O combate ofensivo evitou que as chamas se alastrassem, evitando explosão, não houve vítima”, declarou o coordenador de operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE).
O estabelecimento e combate
O 1º socorro do Quartel Central (1ªCia/1ºBBM) foi a primeira viatura a chegar no local e estabelecer combate, por prevenção, considerando a tipologia da ocorrência, e de modo concomitante foi acionado um trem de socorro, logo em seguida chegou o 2º socorro e a viatura Auto Hidro Químico (AHQ) para combate a produtos químicos, ambas do Quartel Central e uma ambulância tipo resgate do Batalhão de Socorro de Urgência (BSU) e uma viatura de busca e salvamento do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS), além da viatura do coordenador de operações.
No local funciona uma empresa com atividade industrial e comercial de produtos químicos, cuja atividade principal é a fabricação de inseticidas domésticos, produtos pesticidas e produtos de limpeza e detergentes, como atividades secundárias: embalagens de plásticos, artigos domésticos em plástico, artigos de cozinha, de plásticos e ácidos inorgânicos e anidridos e outras classificações de acordo com o CNAE (BR 2015), como a fabricação de embalagens de material plástico; fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente; fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico e fabricação de desinfetantes domissanitários.
O incêndio
De modo preliminar, segundo o capitão é possível supor que o incêndio iniciou no depósito que fica na parte de trás da loja, em um setor onde se manipula essências oleaginosas que são usados nos produtos químicos. Neste local houve combustão, gerando muita energia térmica. “Em 10 minutos, já tínhamos três viaturas no local. O combate ofensivo foi arriscado, pois além das chamas, se constatou um volume considerável de químicos diversos no estoque, como cloro e ácido dentre outros, como também os subprodutos gerados a partir da queima destes gerou muita fumaça, sendo necessário o uso do Equipamento de Proteção Respiratória Autônoma (EPRA)”, conta o capitão Danilo Cidreira.
Não houve vítima, no entanto, segundo o capitão, por prevenção, a ambulância tipo resgate atendeu um funcionário, de 27 anos de idade, que no momento do incêndio estava dentro do local trabalhando, porém todos os sinais vitais e a saturação observados estavam dentro dos parâmetros normais.
O rescaldo
O rescaldo é o conjunto de ações necessárias para completar a extinção dos focos do incêndio, impedir a reignição e colocar o local em condições de segurança.
“O combate ao incêndio e o rescaldo duraram cerca de 2 horas. Foram necessários cuidados além dos usuais por parte dos profissionais por conta da presença de produtos como cloro, amônia e óleos de essências”, destacou o capitão Danilo Cidreira.
O controle do incêndio evitou que o fogo atingisse o depósito com muitos produtos químicos e a parte superior do imóvel, no entanto, toda a parte da loja, um pequeno estoque e parte de um escritório foram consumidos pela chama.
O capitão Danilo Cidreira informa que o local permanece isolado para posterior avaliação da estrutura por técnicos da defesa civil, sob os cuidados específicos da proprietária. “Houve apoio da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e da Policia Militar do Ceará para controlar o trânsito e isolar a área”, ressaltou.
