Defesa civil e bombeiros: parceria entre estados fortalece integração no atendimento às ocorrências

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Integração. Esta é a palavra que norteia a parceria entre bombeiros e Defesa Civil para o êxito nas ocorrências, especialmente quando se refere a grandes desastres. E esse intercâmbio de informações e vivencias é pertinente para a capacitação: no Piauí, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMPI) participou de um curso de Defesa Civil, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), por meio de seu 7º batalhão, e também pela Defesa Civil estadual.

Em pauta, potencializar o conhecimento de bombeiros militares, bombeiros civis, e profissionais da Defesa Civil, acerca de sua atuação em cenários de desastres. “Sabemos que o objetivo primordial da Defesa Civil é o de minimizar riscos e danos sofridos pela população em casos de desastres, sejam ocasionados por enchentes, incêndios, deslizamentos, ou fenômenos naturais. A instrução oferece soluções e ferramentas que podem subsidiar o trabalho dos agentes públicos envolvidos nesse tipo de cenário”, comenta 1º tenente Humberto Douglas, instrutor de estratégia e tática no combate a incêndio do CBMPI.

 

Integração para a Força-tarefa nacional

 

Para estimular ainda mais essas integrações, em Brasília, foi lançado em fevereiro programa Resposta em Operações Integradas para Atuação em Situações de Desastres (Respad), inciativa promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com o foco na coordenação entre os Corpos de Bombeiros Militares, as forças de segurança pública, a Defesa Civil e os demais órgãos responsáveis pela gestão de crises, garantindo eficiência no enfrentamento de desastres naturais.

Os eixos do Respad se orbitam na implantação de operações integradas, com um modelo unificado de coordenação, comando e controle, que utiliza o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) para celeridade nos casos, treinamento das equipes, modernização e investimento, além de ações preventivas e guias técnicos sobre sazonalidade de desastres e a estrutura das forças de resposta no país.

“Precisávamos estruturar um modelo que permitisse prover, financiar, coordenar e garantir uma pronta resposta para salvar vidas, proteger o patrimônio e assegurar que o Governo Federal atue com rapidez diante de grandes desastres, especialmente os decorrentes das mudanças climáticas. É um dever encarar essa realidade. Nosso olhar deve estar voltado para o clima, para a vida e para as pessoas e se não nos anteciparmos, corremos o risco de comprometer recursos essenciais como o ar que respiramos e a água que bebemos”, salienta Mario Sarrubbo, secretário Nacional de Segurança Pública.

Uma das corporações participantes, a do Amazonas, enfatiza que a criação dessa força-tarefa é crucial, haja vista que fomenta uma integração nacional, bem como contribui para troca de experiências entre as unidades do Corpo de Bombeiros. “Isso consolida uma integração que já existe entre os Corpos de Bombeiros e, agora, com a participação do Governo Federal, fomentando e viabilizando, inclusive com aporte de recursos para garantir a maior mobilidade dos Corpos de Bombeiros dentro do Brasil”, afirma coronel Orleilso Muniz, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do estado (CBMAM).

Foto: governo do Piauí

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