Extintor no carro: por que é importante, mesmo sendo não obrigatório?
Não raro se deparar com casos de incêndios em carros. Traçando um panorama, nos Estados Unidos, a média é de 1.529 casos a cada 100 mil carros com motor a combustão, totalizando 199.533 incidentes/ano, segundo o site AutoInsuranceEZ. Outro número assusta: a cada 167 segundos, um carro pega fogo nos EUA.
No Brasil, os números são descentralizados, mas para se ter ideia, em 13 cidades na região de Bauru, SP, bombeiros já registraram 48 incêndios em carros, em 2018. Já em Minas Gerais, é considerado um dos estados com maior incidência, com média de 165 carros incendiados por mês em 2022.
Extintor no carro
Um dos fatores que podem proporcionar isso são as panes elétricas, objetos deixados no estofamento dos veículos e ainda problemas na fiação ou mesmo combustível adulterado: “Na falta de manutenção as panes elétricas ficam mais frequentes. Com o aumento no preço dos carros, as pessoas estão ficando mais tempo com seus veículos ou trocando por um modelo mais antigo”, explica o tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Pedro Aihara, para o jornal O Estado de Minas. Isso é comprovado em números: 57,1% da frota de carros no Brasil possuem entre seis e 16 anos, informa o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Além dos cuidados com a manutenção, muitos transtornos poderiam ser evitados por um item importante, o extintor de incêndio. Este não é obrigatório desde 2015, entretanto seu uso correto pode ser uma medida preventiva para reduzir os danos.
Para escolher um bom extintor é preciso verificar se o item contempla as principais classes, o ABC, cujo agente é o pó químico seco. Também é preciso se atentar ao local dentro do carro onde ficará o extintor, se o mesmo está em local de fácil acesso e em boas condições de uso, seguindo as instruções de manutenção do fabricante.
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