Rio de Janeiro já registra 305 incêndios em edificações a mais em 2019

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Fonte: Jornal Extra

O número de incêndios urbanos no estado do Rio de Janeiro aumentou este ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram registrados em 2019 mais 305 casos do que em 2018. Um salto de cerca de 5%. Este ano pelo menos 24 pessoas já morreram em duas tragédias. O fogo que consumiu parte do Hospital Badim, na Tijuca, em setembro, deixou até agora 20 mortos. No Centro, quatro bombeiros morreram na Whiskeria Quatro por Quatro, que foi parcialmente destruída há pouco mais de uma semana.

O levantamento do próprio Corpo de Bombeiros revela que até o dia 20 de outubro deste ano 7.475 registros de incêndios foram contabilizados no estado, contra 7.170 no ano passado. A reportagem apurou que a corporação pretende aumentar o treinamento da tropa, simulando procedimentos de ações em grandes incêndios. Um dos exercícios será realizado ainda este ano com policiais militares do Batalhão de Choque, tropa especializada da Polícia Militar em ações para conter distúrbios.

As causas oficiais do início das chamas nos dois casos ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil. No Badim, policiais e peritos trabalham com a possibilidade de o fogo ter como origem o gerador movido a óleo diesel, no subsolo do prédio. Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo apontaram supostas falhas na ação da brigada de incêndio do hospital e nos protocolos de retirada dos pacientes do prédio. No caso da boate Quatro por Quatro, o incêndio começou no depósito, no terceiro andar. Um curto circuito é a causa mais provável investigada.

No dia do incêndio na boate do Centro, o coronel Roberto Robadey, comandante do Corpo de Bombeiros, preferiu não arriscar como o fogo começou e nem conseguiu explicar o que aconteceu com os bombeiros. As mortes podem ter ocorrido, segundo militares, por supostas falhas no protocolos de ação da própria corporação. Uma investigação interna foi instaurada, paralela à tocada pelos policiais civis. Ela ainda não tem prazo para ser concluída.

As causas oficiais do início das chamas nos dois casos citados ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil. No Badim, a suspeita é de que o fogo tenha se originado no gerador movido a óleo diesel, no subsolo do prédio. No caso da boate, a causa mais provável é que um curto circuito tenha iniciado as chamas no depósito, no terceiro andar.

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