A função de piloto e copiloto de aeronaves, aviões e helicópteros das corporações da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso é, hoje, restrita aos oficiais em atividades de segurança pública. Esta situação pode mudar com o Projeto de Lei Complementar PLC nº 22/2021, de autoria do deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL), que defende que esses profissionais também sejam autorizados a exercer a função, desde que habilitados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em matéria publicada no portal Cenário MT, o parlamentar justifica a necessidade de economia para o estado, que gasta com treinamento de oficiais, inclusive de outras unidades da Federação, além da contratação de pilotos civis, por resistência dos comandos militares devido a “questões meramente formais, por conta de quebra de hierarquia e disciplina interna”.
Ainda na avaliação de Nascimento, se esses profissionais fossem aproveitados em suas unidades, trariam uma economia de cerca de R$ 10 milhões ao estado e ajudariam principalmente em época de queimadas. Ele lembra que, em 2020, o Pantanal teve 30% do seu território destruído pelo fogo, com consequências para a biodiversidade da região. Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Goiás já adotam essa prática. A matéria está em apreciação da Comissão de Segurança Pública.