Já falamos aqui em Incêndio das parcerias entre organizações e bombeiros para medidas preventivas e de mitigação das queimadas, especialmente nesses períodos e estiagem, crise climática e ações recorrentes criminosas. A experiência de uma empresa mineira está sendo um bom exemplo.
Em Minas Gerais, a Minasul, cooperativa exportadora de café,situada em Varginha, doou recentemente dois sopradores ao Corpo de Bombeiros local e, em outubro, visitou o 9º Batalhão de Bombeiros Militar de Varginha (9º BBM).O presidente da cooperativa, José Marcos Rafael Magalhães, acompanhou uma demonstração da funcionalidade desses equipamentos e discutiu projetos de prevenção no campo.
Empresa que ajuda
“Os sopradores estão sendo usados para auxiliar na contenção e controle das chamas, permitindo dispersar o fogo em áreas controladas e criar barreiras que impeçam a propagação. Durante a visita ao 9º BBM, Magalhães juntamente com Diógenes Caxin, diretor de relações institucionais do Centro de Excelência do Café/Senar, conheceram as instalações da corporação e os bombeiros simularam uma situação de incêndio em pastagens e, em poucos minutos, extinguiram o fogo”, informa nota.
Dados do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), de janeiro a setembro deste ano, foram registradas 24.591 ocorrências de incêndios, sendo de 90% de origem criminosa.
De acordo com o g1, o índice é considerado o pior da série histórica iniciada em 2015, ultrapassando todo o número de 2021, pior período até então, quando foram 24.336 casos ao longo daquele ano.
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu 687 procedimentos investigativos relacionados ao crime de ‘provocar incêndio em mata ou floresta’ (Art. 41 da Lei de Crimes Ambientais) entre janeiro e 15 de setembro deste ano, um crescimento de 98% em relação a todo o ano de 2023”, frisa a notícia.
Foto: divulgação
