Atendimento a desastres hidrológicos foi tema de simulação do CBMAC
Agentes públicos acreanos participaram de uma simulação feita pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), no comando-geral, em Rio Branco, com o foco em desastres hidrológicos. A ação ocorre porque especialmente nos meses de fevereiro e março são comuns as ocorrências de enchentes nas regiões que circundam o Rio Acre.
Membros da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e da Defesa Civil do Estado do Acre, além de servidores de diversas secretarias e órgãos municipais de Rio Branco foram os participantes da ação, que discutiram estratégias de logística, atendimento e quais mudanças devem ser feitas para melhorar o serviço prestado aos habitantes.
“O simulado desempenha o papel de identificar quais as melhores formas de que cada órgão e secretaria vai trabalhar durante um momento de crise hidrológica na capital.Isso faz com que a gente tenha a possibilidade de ter um conhecimento básico, e a tropa já fica preparada para se deslocar para realizar o atendimento. Esses pontos são cruciais para que, no andamento do atendimento da ocorrência, tenhamos a possibilidade de mitigar danos”, comenta coronel Charles Santos, comandante-geral do CBMAC.
Aplicativo
O CBMAC desenvolveu o projeto Família Segura, que por meio de um aplicativo é feito o gerenciamento das informações de famílias que enfrentam desastres naturais. A ferramenta promete facilitar a atuação integrada da Defesa Civil, garantindo uma resposta mais ágil e eficaz em situações emergenciais.
As pessoas afetadas podem fazer um cadastro pelo App e solicitar agentes para o resgate, destacando pontos como a quantidade membros na família e a localização em que se encontram. “A gente não vai perder tempo em processos analógicos para entender que aquela família precisa ser atendida ouse já foi. Então, vamos ganhar em tempo de resposta. A partir do momento que o aplicativo possibilita um monitoramento em tempo real, vamos entender o andamento da operação e isso vai resultar num atendimento mais rápido”, analisa capitão Roger Freitas.
Foto:Jean Lopes/Defesa Civil