As mudanças climáticas são uma realidade para o agronegócio brasileiro, e a adaptação a elas é obrigatória para garantir maior produtividade e redução de custos e riscos no campo. Para o CEO da SOL, Rodrigo Oliveira, as soluções tecnológicas são fundamentais para driblar a crise e garantir a eficiência da produção agrícola. “O ano de 2025 é o ano da tecnologia no campo. O produtor que não entrar, vai ficar para trás. E isso vale para os grandes, médios e pequenos produtores”, afirma.
A gestão climática oferecida pela SOL permite o uso racional da água e economia com irrigação, previne incêndios, otimiza a pulverização, entre outros benefícios. Por meio de estações meteorológicas instaladas por toda a fazenda, é possível obter dados e relatórios em tempo real do clima e do tempo com mais precisão em relação aos serviços por satélite. “Ao integrar com outros serviços do Clube Sol, como soluções agronômicas e de telemetria, buscamos aumentar o lucro ao produtor rural”, diz Oliveira.
Impactado, principalmente, pelas mudanças climáticas, o PIB do agronegócio brasileiro, que é a soma de todo o valor da produção, caiu 3,2% em 2024. O excesso de chuva atrapalhou o plantio e a colheita de diversas culturas. Já o fogo destruiu milhares de hectares de cana-de-açúcar. Neste último ponto, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) estimou perdas de mais de R$ 14 bilhões para o agronegócio. Ainda não há previsões dos prejuízos para 2025.
Gestão climática e tecnologia
Com soluções integradas de conexão 3G/4G, telemetria da frota, meteorologia de precisão e comunicação rápida, a SOL, empresa de tecnologia para o agro do Grupo RZK, dispõe de um sistema capaz de prevenir incêndios em lavouras, como os ocorridos no ano passado em boa parte do Brasil, e evitar prejuízos aos produtores rurais.
A prevenção está baseada, principalmente, nas medições de equipamentos meteorológicos instalados na unidade. O alerta para o produtor rural acontece quando a temperatura estiver acima dos 30°C, o vento a mais de 30 km/h e a umidade do ar abaixo dos 30%. A telemetria localiza o caminhão-pipa mais próximo do ponto crítico e a conexão agiliza a comunicação entre os combatentes de incêndios. Com isso, o tempo de resposta a uma ocorrência pode cair até 15%.
Numa propriedade com 80 mil hectares, área equivalente a mais de 72 mil campos de futebol, a iniciativa faz toda a diferença. “A tecnologia da SOL by RZK é muito mais precisa se comparada com outros serviços. Conseguimos apurar em tempo real tudo o que acontece numa fazenda. As nossas antenas de conexão alcançam mais de 8 quilômetros, o que torna tudo mais rápido, ágil e seguro para o produtor rural”, diz Roberto Melles, diretor de Pré-Venda e Produtos da SOL by RZK.
O diretor da empresa destaca os ganhos financeiros com as soluções, o que pode incluir áreas arrendadas para o cultivo da cana-de-açúcar, por exemplo. “Muitas fazendas já são altamente tecnológicas, mas as áreas arrendadas, não. Então esse serviço pode evitar inúmeros prejuízos, além da garantia de produção. Uma usina produz sem parar durante dez meses. Então, previsibilidade é tudo”, diz Melles. “2025 é o ano da tecnologia no campo e as soluções são imprescindíveis para o sucesso da lavoura.”
Sustentabilidade
A gestão climática da SOL também garante maior sustentabilidade e cuidado ambiental ao produtor rural ao permitir o uso racional da água e otimização da irrigação. No Brasil, a irrigação é responsável por cerca de 72% do consumo de água, acima da média mundial, de 70%. Monitorar o clima e a umidade do ar e do solo são fundamentais. As estações meteorológicas da empresa coletam os dados e as ferramentas do Clube SOL indicam se há necessidade de irrigação, qual o melhor dia e horário, entre outros pontos.
“Entregamos previsão meteorológica com precisão em toda a fazenda, possibilitando melhor gestão de irrigação, sem desperdício de água. Além disso, conseguimos maior controle sobre riscos de doenças, otimizando a pulverização e entendendo a janela de quando fazer, e obtendo dados climáticos por safra e acúmulo de graus-dias e precipitação de cultivo”, afirma o CEO da SOL, Rodrigo Oliveira.
Estimativas apontam que a redução no consumo de água com soluções tecnológicas pode chegar a 50%. Os custos operacionais também caem, com uso de energia elétrica e máquinas para bombeamento e distribuição. Estudos realizados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) revelam que uma economia de 10% na irrigação seria o suficiente para abastecer por duas vezes a população mundial. “As preocupações ambientais, por mais sustentabilidade na produção, estão cada vez mais presentes. Fazer gestão climática é fundamental para o sucesso da produção agrícola”, diz Oliveira.
