Bombeiros de MS auxiliam Polícia Científica em curso de primeiros socorros e brigada
O Corpo de Bombeiros Militar de Amambai, no Mato Grosso do Sul, promoveu um curso prático de primeiros socorros e formação de brigada de incêndio a servidores da pasta. Na oportunidade, os participantes puderam aprender em lidar com situações como controle de hemorragias e suporte a vítimas em situações críticas, bem como o combate a incêndios e sair de uma emergência de forma segura. Integrantes da Polícia Científica também participaram da iniciativa.
Importância da Polícia Científica
“O curso foi essencial para ampliar a capacitação da nossa equipe. A parceria com o Corpo de Bombeiros reflete nosso compromisso com a segurança e o preparo contínuo, tanto no cuidado com nossos colaboradores quanto no serviço prestado à sociedade”, informa nota da Polícia Científica.
A Polícia Científica desempenha um papel fundamental na investigação criminal e na administração da justiça no Brasil. Sua principal função é realizar análises técnico-científicas que auxiliam na elucidação de crimes e na produção de provas materiais.
A atuação conjunta da Polícia Científica com o Corpo de Bombeiros é essencial em situações que exigem investigações técnicas e o salvamento ou resgate de vítimas, principalmente em cenários de grande complexidade, como incêndios, desabamentos, explosões ou acidentes graves. Essa colaboração une as competências de ambas as instituições, promovendo maior eficiência na resolução de casos e no apoio às vítimas. Aqui estão os principais motivos que destacam essa importância:
1. Investigação de causas de incêndios e desastres
- O Corpo de Bombeiros atua no combate ao incêndio, controle do ambiente e preservação de vidas.
- Após o controle da situação, a Polícia Científica investiga as causas, como:
- Curto-circuitos.
- Uso de materiais inflamáveis.
- Possível ato criminoso (incêndio doloso).
Essa cooperação permite identificar origens do fogo, prevenir futuros incidentes e responsabilizar culpados, quando aplicável.
2. Análise de acidentes de grandes proporções
- Bombeiros: realizam resgate de vítimas, controle de riscos imediatos e segurança do local.
- Polícia Científica: coleta provas que ajudam a determinar fatores como:
- Responsabilidade técnica (erros de engenharia, manutenção inadequada).
- Causas físicas ou mecânicas de desabamentos, explosões e outros desastres.
3. Preservação e recuperação de vestígios
- Enquanto o Corpo de Bombeiros trabalha para estabilizar o cenário, a Polícia Científica entra com técnicas que garantem a coleta de evidências antes que elas sejam comprometidas, mesmo em condições adversas, como calor, fumaça ou água.
4. Identificação de vítimas
- Bombeiros: no resgate de corpos ou sobreviventes, muitas vezes em locais de difícil acesso.
- Polícia Científica: realiza identificação de vítimas fatais (antropologia forense, exames de DNA, arcada dentária) e perícias para esclarecer a causa da morte.
Essa colaboração é vital em tragédias de grande escala, como incêndios em prédios, rompimentos de barragens ou acidentes de transporte.
5. Planejamento e resposta a emergências
- A parceria fortalece planos de emergência, ao alinhar as práticas de salvamento e investigação.
- Exercícios conjuntos e treinamentos promovem respostas rápidas e coordenadas, salvando mais vidas e aumentando a eficiência das investigações.
6. Esclarecimento de crimes relacionados
- Em casos de incêndios criminosos, desastres intencionais ou negligência grave, a perícia da Polícia Científica é crucial para identificar suspeitos e reunir provas para responsabilização legal.
Voluntariado
Outra ação recente em que o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) participou foi 5ª edição do MS em Ação, realizada na região de Caarapó. O objetivo foi levar serviços de saúde aos povos indígenas da aldeia Te’yikue, em que foi montado um consultório móvel com farmácia, sendo atendidos e medicados no próprio local.
A atividade foi em parceria com militares médicos da Polícia Militar e da Polícia Civil nos atendimentos ambulatoriais, adultos e pediátricos: “Sabemos o quanto é complicado para população que vive nessas comunidades mais distantes receber atendimento médico. Para mim é muito gratificante poder colaborar não só nas consultas, mas orientando, ouvindo essas pessoas e entendendo as necessidades delas”, comenta a tenente Simone Oliveira, uma das voluntárias.
Foto: divulgação