Incêndios em usinas: medidas preventivas e preparo são essenciais para lidar com essa ocorrência

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Incêndios em áreas industriais, especialmente em usinas agrícolas, requer além de uma brigada preparada para lidar com tal ocorrência de maneira célere e segura antes da chegada dos bombeiros.Uma abrangência de medidas preventivas para que tal situação não gere ainda mais problemas estruturais e, principalmente, com vítimas graves.

Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, em outubro, um incêndio de grandes proporções atingiu esteiras da instalação industrial do Bioparque da empresa Raízen, localizado na cidade de Caarapó, que foi combatido pela brigada de incêndio local.

Apesar da gravidade, não houve feridos: “O fogo foi rapidamente controlado, tendo danos pontuais em equipamentos, sem registro de vítimas. A empresa esteve com seus times operacionais e corporativo mobilizados ao retorno das atividades o mais breve possível”, informou a companhia ao g1.

 

Incêndios florestais

 

Um ponto importante que pode causar tais incêndios é a queimada em vegetações. Em Guararapes, SP, a Usina Viterra sofreu com chamas que atingiram um depósito de bagaço de cana, em setembro.

A empresa conta com um plano emergencial, que foi acionado para imediatamente retirar os trabalhadores em segurança. De acordo com o site Jornal Cana, foram acionados Corpo de Bombeiros, a Brigada de Emergência da usina, com os caminhões pipa e veículos de intervenção rápida e de outras usinas da região, participantes do Plano de Auxílio Mútuo (PAM).

A ocorrência também teve o apoio da Polícia Militar, Polícia Ambiental e Defesa Civil.“A Viterra ressalta que não pratica queima de cana, sendo sua colheita 100%mecanizada, e que cumpre a legislação. O que inclui as diretrizes do Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde, que determina a eliminação do uso do fogo na colheita de cana no Estado de São Paulo”, informa nota, ressaltando que a usina conta com um canal próprio de denúncias de incêndios.

Para se ter uma ideia da importância da mobilização a favor de um ambiente mais seguro, segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG) e da Indústria de Fabricação de Açúcar no estado (Sifaçúcar), as usinas associadas conseguiram uma redução em torno de 70% nas ocorrências de incêndios em suas lavouras.

“No total, nossas 38 usinas possuem 3 mil colaboradores atuando em suas brigadas. São ainda 600 caminhões pipa, mais de 150 veículos de apoio, além de aviões e drones”, frisa André Rocha, presidente-executivo do Sifaeg e do Sifaçúcar.

 

Usinas nucleares

 

Outros tipos de edificação que requer ainda mais cuidado é a usina nuclear. Em outubro, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ)participou de uma operação simulada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, engloba as usinas Angra 1, 2 e 3.

O treinamento, que é semestral, contou com a participação de militares e funcionários da Eletronuclear, responsáveis pela área, além da brigada de incêndio da CNAAA, em que todos foram capacitados a lidar com condutas como entrada em regiões controladas, uso de densímetro nuclear para verificar os níveis de radiação.

Na ocasião, foi simulado um incêndio com resgate de vítimas, seguindo os protocolos de segurança específicos para esse campo.

“Outro foco importante foi a interação entre as equipes de combate a incêndio, socorro de emergência e proteção radiológica, visando aperfeiçoar as ações conjuntas futuras e garantir a eficiência e a segurança durante uma eventual ocorrência real”, informa a corporação.

Foto: reprodução

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