Sistemas de proteção passiva

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Especialista explica a real importância desses sistemas para a proteção estrutural em situação de incêndio – Por Débora Luz

 

DSC00856Os sistemas de proteção passiva contra incêndios nem sempre estão aparentes e por isso eles são tão pouco conhecidos. Estão compreendidos nestes sistemas, a proteção estrutural em situação de incêndio, prevenindo o colapso prematuro de estruturas de edificações (quer sejam elas em concreto, aço, madeira ou outros métodos construtivos), o controle de materiais de acabamento e revestimento que basicamente estabelecem normativas e regras para limitar a propagação de chamas e emissão de fumaça dos revestimento de piso, parede, forro e cobertura dentro da construção civil e por fim, sistemas de compartimentação de ambientes tais como as portas corta-fogo, paredes que resistem a duas horas corta-fogo, sistemas firestop para pequenas e grandes passagens como os shafts elétricos e hidráulicos. Para falar sobre o assunto, a revista Incêndio entrevistou Jeffery Lin, especialista em proteção passiva contra o fogo e membro do CB-24 (Comissão de Segurança Contra Incêndios) organizada pela ABNT. Lin atua neste mercado há mais de dez anos, é também Green Building Council Brasil para certificação de obras LEED, associado ao CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço), membro da NFPA, formado em PFP (Passive Fire Protection) pela Fire Service College-FPA, Moreton-in-Marsh, Reino Unido, dentre outras instituições de referência internacional, e diretor na CKC do Brasil.

Qual a finalidade da proteção passiva contra o fogo?
Basicamente, o objetivo da proteção passiva é confinar o potencial destrutivo de um fogo, sem combatê-lo ativamente, mas sim, limitando o avanço das chamas, calor, fumaça e/ou gases quentes em uma edificação. Tudo isso irá contribuir positivamente para uma evacuação mais segura, menos vítimas fatais e feridos, um combate mais efetivo e maior preservação do patrimônio.

Os materiais devem fornecer proteção por um Tempo de Resistência Requerido ao Fogo. Quanto tempo seria?
Em Proteção Passiva Contra o Fogo, nem sempre o conceito é de TRRF (Tempo Requerido de Resistência ao Fogo), existe o conceito de Reação ao Fogo por exemplo, onde busca-se avaliar o comportamento de um determinado material quando exposto ao fogo. A avaliação de tempo é quando falamos em sistemas que atendem à resistência estrutural em situação de incêndio (Instrução Técnica – 08/SP) e Compartimentação de Ambientes (IT-09/SP). Já para os materiais de revestimento e acabamento (IT-10/SP), a avaliação restringe-se a propagação de chamas e densidade óptica de fumaça. Todas estas instruções técnicas se baseiam em normativas nacionais e internacionais, sendo os resultados, classificados em tabela e posteriormente aplicados à construção civil.

 

 

Leia a entrevista na íntegra em Incêndio – edição 126

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